rr.sapo.pt - 26 set. 20:34
Conservadores querem formar governo apesar de recuo
Conservadores querem formar governo apesar de recuo
Apesar do otimismo, Armin Laschet admite que o seu partido não pode “ficar satisfeito” com os resultados destas legislativas.
O líder da União Democrata-Cristã (CDU) e candidato a chanceler, Armin Laschet, afirmou este domingo que os , apesar do recuo eleitoral previsto nas eleições legislativas.
"Faremos o nosso melhor para formar um governo sob a liderança da CDU [força política da ainda chanceler Angela Merkel] e da União Social-Cristã [CSU, a sua congénere bávara]", declarou Armin Laschet, destacando, no entanto, que .
De acordo com projeções baseadas nos primeiros resultados oficiais, os conservadores terão uma votação na ordem dos 24,2% a 24,7%, ligeiramente abaixo da votação atribuída ao Partido Social-Democrata (SPD), do vice-chanceler cessante e ministro das Finanças Olaf Scholz, que terá conseguido uma votação entre os 24,9% e os 25,8%.
As eleições federais alemãs realizadas este domingo vão escolher a futura composição do Bundestag (câmara baixa do parlamento federal da Alemanha), após 16 anos de governação da chanceler Angela Merkel.
O chanceler é escolhido por votação indireta, isto é, os nomes indicados pelos partidos servem apenas para dizer que, caso vençam, aquele será o escolhido.
Nos principais partidos, Olaf Scholz é o candidato pelo SPD. Armin Laschet, ministro-presidente do Estado da Renânia do Norte-Vestefália, é o candidato da CDU. Os Verdes escolheram um nome pela primeira vez, a co-líder Annalena Baerbock.
De acordo com os resultados conhecidos até ao momento, nenhum partido irá conseguir uma maioria para formar imediatamente governo, sendo necessária uma coligação governamental.
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As negociações não têm prazo limite para terminar, sendo, até lá, nomeado um governo de gestão. Vários analistas acreditam que Angela Merkel ainda deverá fazer o habitual discurso de Natal na Alemanha.
Em 2017, foram precisos cinco meses para que a Alemanha formasse uma coligação e que o novo executivo tomasse posse para iniciar o seu mandato.
Cerca de 60,4 milhões de eleitores alemães foram hoje chamados a votar, menos que nas eleições de 2017.