desporto.sapo.ptdesporto.sapo.pt - 26 set. 20:54

Ciclismo/Mundiais: Portugueses admitem problemas de colocação em "corrida louca"

Ciclismo/Mundiais: Portugueses admitem problemas de colocação em "corrida louca"

Rui Oliveira admitiu hoje que a prova de fundo dos Mundiais de ciclismo de estrada foi “uma corrida louca”, com os portugueses a assumirem terem sentido dificuldades na colocação numa jornada que coroou Julian Alaphilippe como bicampeão.

“Foi uma corrida louca, a lutar todo o dia pela colocação. Sabíamos que seria muito difícil estando dos 30 primeiros para trás, por isso tentámos fazer a corrida na frente. Tentámos e lutámos, mas há dias em que não dá para ir com os primeiros, mas estou orgulhoso de ter corrido com esta equipa”, afirmou Rui Oliveira, citado pela assessoria de imprensa da Federação Portuguesa de Ciclismo.

O português da UAE Emirates foi o melhor dos representantes nacionais nos 268,3 quilómetros entre as cidades flamengas de Antuérpia e Lovaina, chegando na 39.ª posição, a 06.27 minutos do francês, que se sagrou bicampeão mundial com o tempo de 05:56.34 horas.

Cinco segundos depois de Rui Oliveira chegou João Almeida, que assumiu ter sentido “bastantes dificuldades nos paralelos”, num estilo de provas para o qual ainda lhe “falta experiência”.

“Não estive bem colocado ao longo da corrida, porque era um percurso em circuitos, com muitas viragens, sprintar a seguir… Não é bem o meu forte e ainda tenho de trabalhar estes aspetos para o futuro”, reconheceu aquele que era o teórico líder da seleção portuguesa e que foi 47.º.

Nelson Oliveira, o mais experiente da equipa das ‘quinas’, e o outro luso a concluir a prova, lamentou que uma hesitação de dois nomes grandes do pelotão o tenha levado a ficar cortado, quando Michael Valgren, que viria a ser medalha de bronze, atrás do holandês Dylan van Baarle, saltou do grupo de perseguidores para unir-se aos da frente.

“Quando salta o Valgren, quem estava na roda dele era o Michael Matthews e o Peter Sagan. Eles ficaram a olhar um para o outro. Eu estava na roda deles e não consegui passar naquele momento. Creio que tinha pernas para ir com o Valgren, mas naquele momento-chave não saí e depois já não havia nada a fazer, a não ser lutar para honrar a camisola até à meta”, revelou o ciclista de 32 anos, que foi 55.º, a 06.40.

Rafael Reis e André Carvalho não terminaram a corrida, com o primeiro a sofrer um furo num setor de empedrado, e o segundo a ficar 'cortado' numa queda.

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