jn.pt - 22 set. 21:11
Candidatos de Braga unidos contra abstenção
Candidatos de Braga unidos contra abstenção
Os partidos políticos com candidatura à câmara de Braga juntaram-se para apelar ao voto contra a abstenção. Por iniciativa do Movimento Cidadania Contra a Indiferença, representantes das candidaturas que se apresentam a votos no próximo domingo assumiram que a abstenção é o seu principal adversário.
"Os partidos deram um sinal de maturidade e de compreensão perante o flagelo que é a indiferença dos cidadãos", disse Paulo Sousa, fundador do Movimento. "As pessoas têm que saber que os partidos não são todos iguais e que podem e devem escolher", afirmou Rafael Pinto, do PAN. "Quem não vai votar está a votar em quem não quer", referiu João Granja, dirigente do PSD e membro da coligação Juntos por Braga.
O apelo ao voto feito pelos candidatos foi feito em nome da democracia: "Só teremos uma democracia maior se mais pessoas forem votar", disse Teresa Mota, do Livre. "Todos temos o poder de decidir o que queremos no futuro e quem não for votar tem que aceitar que os outros escolham por si", salientou Olga Baptista, candidata pela Iniciativa Liberal.
Na passada semana, também dezenas de empresas do Minho começaram a realizar ações de apelo ao voto. A Associação Empresarial do Minho (AEMinho) e a Associação Empresarial de Braga (AE Braga) juntaram-se ao Movimento Cidadania Contra a Indiferença para diminuir a abstenção.
Ricardo Costa, presidente da AEMinho, e Domingos Macedo, da Associação Empresarial de Braga, aliaram-se ao movimento contra a abstenção com o objetivo de reduzir o número de pessoas que não vota, sobretudo entre os mais jovens.
O Manifesto Contra a Indiferença nasceu em Braga, mas defende uma "causa nacional" ao promover o combate contra a abstenção, tendo como objetivo "ajudar a inverter a curva" do abstencionismo "já nas próximas eleições autárquicas". "A nossa aposta é ajudar a inverter a curva da abstenção já nas eleições autárquicas de setembro, acreditamos que este é um objetivo possível, com a ajuda e mobilização da sociedade civil, das juntas de freguesia, das escolas, das empresas, dos próprios partidos políticos", explicou.