dinheirovivo.pt - 17 mai. 09:48
Terceiro leilão solar será lançado em setembro para 10 a 12 albufeiras
Terceiro leilão solar será lançado em setembro para 10 a 12 albufeiras
Ministro do Ambiente indica que estão já identificadas 7 albufeiras, quatro no Norte e três no Alentejo, com potencial para receber painéis solares, estando ainda outras 10 em avaliação.
O terceiro leilão de energia solar em Portugal será lançado em setembro, para 500 megawatts de produção através da instalação de painéis fotovoltaicos nos espelhos de água de 10 a 12 barragens. Em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, o ministro do Ambiente indica que estão já identificadas 7 albufeiras, quatro no Norte e três no Alentejo, estando ainda outras 10 em avaliação.
Alto Rabagão, Paradela, Salamonde, Vilarinho das Furnas, Monte da Rocha, Santa Clara e Alqueva são as albufeiras identificadas como passíveis de receber painéis solares para a produção de eletricidade. "Temos aqui grandes vantagens: a de não discutir ocupação do solo porque vai ser na água; e boa parte serem de produção hidroelétrica, portanto já terem ligações à rede, o que torna muito mais simples", especifica Matos Fernandes.
Embora não tenha sido, ainda, aberta a pré-qualificação para este terceiro leilão solar, o ministro acredita que haverá muitos concorrentes. "Eu estou preocupado é em saber qual será a tarifa e quanto é que vai ser o leilão do ponto de vista de quem quiser uma tarifa fixa o faz muito abaixo da tarifa de mercado e aqueles que preferem ir a mercado quanto é que estão disponíveis para pagar por cada megawatt/hora que vierem a produzir", sublinha.
Garante, no entanto, que os consumidores "ganharão muito", apontando para o exemplos dos leilões anteriores: "com o primeiro leilão vão ganhar 600 milhões de euros em 15 anos e com o segundo, que teve metade da dimensão do primeiro, 580 milhões".
Não haverá qualquer valorização para a incorporação nacional, até porque as regras comunitárias não o permitem. "Nós fazmos isto para gerar investimento e emprego em Portugal, mas também para termos eletricidade mais barata e produzida a partir de fontes renováveis, logo o preço de investimento também conta, obviamente, na equação que o investidor fará", salienta.