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Europa em recordes, com metais a impulsionarem, Juros e euro recuam

Europa em recordes, com metais a impulsionarem, Juros e euro recuam

Acompanhe aqui o dia nos mercados.
17h19 Novos recordes na Europa com otimismo em torno dos resultados trimestrais

As bolsas europeias encerraram quase generalizadamente em alta, com novos máximos históricos. O otimismo dos investidores perante a época de divulgação das contas trimestrais ofuscou os receios quando a atrasos nos programas de vacinação contra a covid-19 depois dos reveses das vacinas da AstraZeneca e da Johnson & Johnson e quanto ao aumento de casos de infeção na Ásia.

O Stoxx 600 encerrou a subir 0,54% para 438,91 pontos, o que constituiu um novo recorde de fecho. Durante a sessão atingiu um máximo histórico nos 439,14 pontos.

Tratou-se da terceira sessão consecutiva de ganhos do Stoxx 600.

O setor mineiro foi o que teve melhor desempenho, com um ganho agregado de 1,5%, impulsionado pelo aumento dos preços dos metais, incluindo do alumínio e minério de ferro. Cotadas como a Rio Tinto e a BHP estiveram entre as melhores performances.

Por seu lado, a GlaxoSmithKline sustentou as cotadas do setor da saúde (+1,1%), depois de informações de que o investidor ativista Elliott Management comprou uma posição na farmacêutica.

Com os juros da dívida hoje a cederem terreno, o setor da banca cedeu terreno (-1,3%), seguido de perto pelas seguradoras (-0,6%).

Entre os principais índices da Europa, o alemão Dax somou 0,3%, o francês CAC-40 valorizou 0,4% e o britânico FTSE 100 subiu 0,6% para máximos de fevereiro do ano passado.

Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,2%.

Pela negativa, com descidas muito marginais, destaque para o italiano FTSEMIB e para o espanhol Ibex, que recuaram 0,2%.


"Esta quinta-feira, os mercados europeus negociaram em território verde, com o otimismo dos investidores a crescer após a última série de resultados corporativos", sublinhou Pierre Veyret, analista técnico da ActivTrades, na sua análise diária.

O consenso de mercado antecipa que os lucros das cotadas do Stoxx 600 tenham subido mais de 50% no primeiro trimestre – isto depois de uma queda de quase 40% no mesmo período de 2020.

16h37 Euro perde terreno face ao dólar

A moeda única da União Europeia está a desvalorizar em relação ao dólar norte-americano. O euro cede 0,11% nesta sessão para os 1,1967 dólares.

Em sentido contrário, a libra esterlina está a ganhar força face à nota verde, a subir 0,07% para os 1,3789 dólares.

16h34 Perspetiva de aumento da procura continua a animar petróleo

O "ouro negro" segue a negociar em ligeira alta, com menos ímpeto do que ontem mas ainda e torno de máximos de um mês, animado pelas previsões mais positivas para a procura por parte da AIE e da OPEP numa altura em que as economias começam a recuperar da pandemia de covid-19.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em junho soma 0,10% para 63,21 dólares por barril.

Já o contrato de junho do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, ganha 0,29% para 66,77 dólares.

Apesar de as subidas serem menos expressivas do que na quarta-feira, a matéria-prima prossegue assim a senda altista, impulsionada pela melhoria das previsões para o consumo.

Ontem, a Agência Internacional de Energia (AIE) estimou que a procura e a oferta de petróleo a nível mundial devem reequilibrar-se na segunda metade deste ano e que os produtores poderão ter de bombear mais dois milhões de barris por dia para atenderem ao consumo esperado.

Um dia antes, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) reviu em alta de 70.000 barris por dia as suas estimativas para a procura global, face às projeções feitas em março, esperando agora que a procura mundial aumente em 5,95 milhões de barris diários este ano.

16h32 Juros recuam com foco a emissão irlandesa de dívida a 20 anos

Os juros das dívidas públicas nos países da Zona Euro apresentavam esta quinta-feira uma tendência de agravamento, o que, por exemplo, colocou mesmo a "yield" associada às obrigações soberanas de Portugal com prazo a 10 anos nos 0,428%, o valor mais elevado desde 1 de setembro de 2020.

No entanto, os investidores transferiram depois o foco para a emissão de dívida a 20 anos feita hoje pela Irlanda, que gerou uma procura de 35 mil milhões de euros e que permitiu colocar 3,5 mil milhões de dívida. Este leilão seguiu-se a outras emissões de longo prazo feita pela Áustria e Espanha nesta semana e feita pela Itália na semana passada.

As vendas a retalho nos Estados Unidos registaram, em março, o maior crescimento mensal em 10 meses, o que volta a indiciar sinais positivos de recuperação da maior economia mundial e o que contribui para os investidores mostrarem menor apetência pela procura de ativos de refúgio, o que reduz o apetite por títulos de dívida.

A taxa de juro referente às obrigações de Portugal com maturidade a 10 anos segue agora a cair 3,8 pontos base para 0,384%, enquanto a "yield" correspondente aos títulos de Espanha com o mesmo prazo recua 3,7 pontos base para 0,375%.

Já os juros relativos à dívida soberana a 10 anos da Itália e da Alemanha caem pela quarta sessão consecutiva, estando a "yield" transalpina a afundar 6 pontos base oara 0,732% e a "yield" germânica a aliviar 3 pontos base para -0,290%.

16h14 Metais preciosos em máximos com quebra do dólar

O ouro transaciona esta quinta-feira em máximos de 26 de fevereiro e a prata negoceia na cotação mais alta desde 22 de março, com os dois metais precisos a aproveitarem a depreciação do dólar para subirem.
O ouro aprecia 1,74% para 1.766,68 dólares por onça, enquanto a prata sobe 1,85%, a terceira valorização consecutiva.

A contribuir para estas valorizações estão as descidas do dólar e também das "yields" das dívidas públicas, tornando mais atrativa a aposta dos investidores em ativos considerados seguros, tal como o ouro.

A aceleração das vendas a retalho registada, em março, nos Estados Unidos, para a maior subida em 10 meses alcançada graças às medidas de desconfinamento, refletiu-se na quebra do dólar.

14h47 Dow Jones volta a renovar máximos históricos com dados do emprego e do retalho animadores

Os três principais índices dos Estados Unidos abriram a sessão desta quinta-feira em alta, com os investidores focados nos dados relativos ao emprego, nas vendas a retalho e também na temporada de resultados que continua em vigor.

Por esta altura, o Dow Jones ganha 0,71% para os 33.970,75 pontos, o que representa um novo máximo histórico.

O S&P 500 avança 0,72% para os 4.154,06 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite - que ontem sofreu uma queda mais robusta do que os pares - ganha 1,04% para os 14.001,67 pontos. 

As vendas a retalho dispararam 9,8% em março deste ano, com os estímulos adicionais - como o cheque de 1.400 dólares como parte do plano de 1,9 biliões de dólares da administração Biden - a impulsionaram o consumo na maior economia do mundo, de acordo com os dados divulgados hoje pelo departamento do Comércio. O número fica acima dos 6,1% estimados pelo Dow Jones. 

Para além dos números referentes às vendas a retalho, os dados sobre os novos pedidos de desemprego mostraram que o mercado laboral está a recuperar. Isto porque o número de novos pedidos do subsídio de desemprego no país registou 576 mil pedidos na semana terminada a 10 de abril, o mais baixo desde março do ano passado.

O terceiro grande foco dos investidores está a ser a temporada de resultados. Depois de JP Morgan, Goldman Sachs e Wells Fargo terem mostrado uma subida de três dígitos nos lucros do primeiro trimestre, hoje foi a vez de outros bancos como o Citigroup mostrarem números acima do esperado.

Para além do setor da banca, empresas como a Pepsi (0,3%) subiram, à boleia dos números divulgados antes do início da sessão de hoje.

09h23 Ouro avança após comentários de Jerome Powell sobre política monetária

O ouro, um ativo considerado de refúgio pelos investidores, está hoje a valorizar à boleia dos comentários de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, sobre a previsão para a política monetária do banco central.

O metal precioso ganha 0,61% para os 1.746,89 dólares por onça, depois de Powell ter dito que iria recuar a velocidade do seu programa de compra de ativos de emergência antes de fazer qualquer alteração Às taxas de juro diretoras. 

09h14 Euro vive maior ciclo de ganhos frente ao dólares dos últimos quatro meses

O euro está a apreciar frente ao dólar norte-americano pela quarta sessão consecutiva, o que representa o maior ciclo de ganhos face a esta moeda rival desde dezembro do ano passado.

A moeda única da União Europeia sobe 0,01% para os 1,1981 dólares, ao passo que a libra continua também a sua senda de vitória, ao valorizar 0,09% para os 1,3779 dólares.  

09h07 Juros de Portugal caem depois de tocarem em máximos de sete meses

Os juros da dívida soberana dos países da Zona Euro estão novamente a cair na manhã desta quinta-feira, com a procura pelos leilões de dívida nos Estados Unidos ainda a animarem os investidores do mercado de dívida. 

O leilão de dívida a 30 anos nos Estados Unidos mostrou ser um sucesso, com a procura a superar mais de duas vezes a oferta.

Hoje, os juros da Alemanha a dez anos estão a perder 0,8 pontos base para os -0,269%, enquanto que os juros de Itália com a mesma maturidade estão a perder 1,8 pontos base para os 0,779%, diminuindo o "spread" entre ambos - uma medida que toma o pulso ao risco do mercado de dívida na região.

Na Península Ibérica, os juros de Portugal e Espanha caem cerca de 1 ponto base, depois de ontem a "yield" nacional ter tocado em máximos de setembro do ano passado.

09h03 Petróleo estável com procura a melhorar

Os preços do petróleo estão a negociar de forma estável na abertura de sessão desta quinta-feira, depois de os dados sobre a queda do inventário armazenado nos Estados Unidos dar sinais de que a procura está a melhorar.

Por esta altura, o Brent e o norte-americano WTI (West Texas Intermediate) estão a negociar na linha de água nos 66,57 dólares e 63,13 dólares, respetivamente.

O "stock" de barris de petróleo derrapou para o mínimo em quase dois meses na semana passada e a previsão da procura melhorou, de acordo com os relatórios da OPEP (Organização de Países Exportadores de Petróleo) e da Agência Internacional de Energia.

08h53 Europa em máximos históricos com resultados a ofuscarem receios com covid-19

O Stoxx 600 - índice que agrupa as 600 maiores cotadas da Europa - está a renovar máximos históricos na sessão desta quinta-feira, com o otimismo em torno dos resultados empresariais a ofuscar os receios com a propagação da covid-19 e os atrasos nos planos de vacinação.

O índice ganha agora 0,2% para os 437,40 pontos, mas já superou a barreira dos 437,70 pontos, o que representa um novo máximo histórico. O setor das empresas de extração de minério vão liderando os ganhos entre os setores, enquanto que as petrolíferas e os bancos perdem fôlego.

Esta é a segunda semana consecutiva em que o índice de referência para a Europa renova máximos históricos, com os estímulos monetários e o plano orçamental nos Estados Unidos a darem boas perspetivas de uma recuperação económica, mesmo que na Europa, o cheque orçamental continue por chegar aos países. 

Ainda assim, existem preocupações quanto aos planos de vacinação contra a covid-19, depois de a toma da vacina da Johnson & Johnson ter sido suspensa nos Estados Unidos e de alguns países, como a Dinamarca, estarem a pôr de lado a vacina elaborada pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford. 

07h44 Futuros da Europa em leve queda com investidores em modo "wait and see"

Os futuros das ações europeias estão a negociar em queda na pré-abertura desta quinta-feira, depois de ontem as maiores bolsas de Wall Street terem ofuscado os bons resultados da banca, devido a uma queda no setor tecnológico, proporcionada pela estreante Coinbase. 

Por esta altura, os futuros do Stoxx 50 - índice que agrupa as 50 maiores empresas da região - estão a cair 0,1%, contrariando a tendência registada nos futuros do norte-americano S&P 500, que avança 0,2%. Na Ásia, os principais índices viveram mais uma sessão sem uma tendência definida, oscilando entre perdas de 0,8% em Hong Kong e ganhos de 0,3% no Japão.

Na China e em Hong Kong as quedas foram proporcionadas pelo banco central de Pequim que está a fazer um esforço para conter a subida da alavancagem dos bancos da região. 

As tensões entre os Estados Unidos e a Rússia estão a concentrar também a atenção dos investidores, depois de a administração de Joe Biden, líder da Casa Branca, ter dito que ia agir contra os cidadãos e as entidades de Moscovo por alegada manipulação das eleições presidenciais norte-americanas.

Ainda assim, as ações a nível global continuam a negociar perto de máximos históricos e os investidores estão a acompanhar de perto a atual época de resultados, que teve início ontem em Wall Street, numa altura em que as previsões apontam para fortes subidas nos lucros. 

Ontem, JP Morgan, Goldman Sachs e Wells Fargo viram os seus lucros escalaram em torno dos 400%, em termos homólogos.

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