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Empresários e gestores cristãos concordam com pagamento de despesas do teletrabalho

Empresários e gestores cristãos concordam com pagamento de despesas do teletrabalho

Conclusão é do inquérito mensal promovido pela Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), em colaboração com a Renascença, Jornal Económico e Netsonda.

A maioria dos empresários e gestores cristãos mostram concordância com o pagamento de despesas do teletrabalho.

A maioria dos inquiridos concorda com o pagamento dos custos diretos do trabalho e quase metade estão otimistas quanto ao futuro. Nove em cada dez critica a distribuição de verbas no Plano de Recuperação e Resiliência.

Estas são algumas das conclusões do inquérito mensal promovido pela Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), em colaboração com a , Jornal Económico e Netsonda.

Dois terços dos empresários e gestores cristãos concordam que as despesas associadas ao teletrabalho (telefone, luz e consumíveis, se houver) sejam pagas pela empresa, “desde que sejam custos directos do trabalho”. Apesar da medida estar prevista por lei, 19% não concorda com o pagamento destes custos.

Em mais de metade das empresas (60%), a maioria dos trabalhadores está em teletrabalho. No entanto, 40% não conseguiu colocar a maior parte dos funcionários a trabalhar em casa.

Quanto ao pós-pandemia, quase metade dos inquiridos encaram o futuro de forma positiva, a maioria (46%) está moderadamente otimista. No último ano, 20% conseguiu aumentar a faturação face a 2019, 35% registou perdas ligeiras e cerca de 30% faturou menos de metade do q eu tinha conseguido um ano antes. Mais de 6% admitem perdas totais.

A esmagadora maioria, mais de 91%, considera “preocupante que as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência sejam mais dirigidas para o Estado do que para as empresas”. Apenas 6% não encontra problemas nesta distribuição, enquanto que para 2% não há impacto.

A maioria critica ainda a execução dos apoios à economia, em resposta à crise pandémica. Mais de 76% diz que não são acessíveis nem de rápida implementação.

A grande maioria mostra-se ainda cautelosa sobre o desconfinamento, 77% apoiam o regresso à normalidade só depois da Páscoa, contra 23% que querem antecipar a medida. Já sobre a reabertura das escolas as opiniões estão mais equilibradas, 56% defende que os alunos continuem em casa até à Páscoa, mas 44% pedem já o regresso às aulas presenciais.

Quase metade, mais de 46%, responde que “o andamento da vacinação contra a Covid-19 está a ser um constrangimento para a atividade da empresa”, 41% rejeita a ideia e 12% diz que não tem impacto.

Este inquérito foi enviado a 955 associados da ACEGE, entre os dias 3 e 4 de março.

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