observador.ptobservador.pt - 25 jan. 22:55

139 militares portugueses regressaram esta segunda-feira do Afeganistão

139 militares portugueses regressaram esta segunda-feira do Afeganistão

Um total de 139 militares portuguesa, da 5ª Força Nacional Destacada, vão regressar do Afeganistão após terem estado seis meses na capital do país, te...

Um total de 139 militares portugueses, últimos membros da 5ª Força Nacional Destacada ainda em missão, regressaram esta segunda-feira do Afeganistão, depois de seis meses a garantir a vigilância ao aeroporto de Cabul.

De acordo com uma nota do Ministério da Defesa Nacional, estes militares foram os últimos a regressar de um total de 168, tendo sido esta segunda-feira recebidos pela Secretária de Estado de Recursos Humanos e Antigos Combatentes, Catarina Sarmento e Castro.

“Com um total de 168 militares, provenientes de várias unidades da Brigada de Intervenção do Exército, a 5.ª Força Nacional Destacada integrou, nos últimos seis meses, uma Força de Reação Rápida, ao abrigo da Operação Resolute Support Mission da NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte] responsável por garantir a vigilância e a proteção ao Aeroporto Internacional de Cabul”, pode ler-se na nota publicada na página oficial do ministério.

Alguns militares desta força integraram ainda “uma unidade nacional de apoio (National Support Element), destinada a suportar todo o apoio logístico necessário aos militares portugueses no terreno”.

Antes do final da missão, os militares do Exército de ambas as missões foram distinguidos com a Medalha NATO “Não Artigo Quinto” que, de acordo com a nota, “reconhece e distingue os elevados serviços prestados pelos militares em contexto de campanhas ou operações de segurança e de paz”.

Estes militares “passaram o testemunho” aos militares da 6ª Força Nacional Destacada que este mês já partiram para o Afeganistão, no âmbito da missão da Aliança Atlântica.

Os militares da 6.ª FND, composta por 170 militares da Brigada Mecanizada, da Zona Militar dos Açores e da Zona Militar da Madeira, permanecerão no Afeganistão até 31 de maio”, finaliza a nota.

A missão da NATO no Afeganistão foi lançada no dia 1 de janeiro de 2015 após a anterior missão Internacional das Forças para Assistência e Segurança (ISAF). Na cimeira de julho de 2018, em Bruxelas, os aliados comprometeram-se em manter a missão “até que as condições indicarem mudanças apropriadas”. 

Em setembro de 2020, a NATO elogiou o início das negociações de paz entre afegãos urgindo o governo e os talibãs a cumprirem compromissos no sentido de se alcançar um acordo de paz. “Os aliados vão ajustar a presença das tropas no apoio ao processo de paz enquanto mantêm o empenho no treino das forças de segurança afegãs e nas instituições” do país, refere o portal oficial da missão da NATO no Afeganistão.

Cerca de 12 mil efetivos de 38 países da NATO e de estados parceiros da organização integram a “Resolute Support Mission”. O conflito no Afeganistão prolonga-se desde 2001 sendo que nesta altura os Estados Unidos se encontram a retirar as forças norte-americanas do terreno, no quadro das negociações de Doha, e por decisão da administração do presidente Donald Trump.

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