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Risco de contágio muito elevado a extremo atinge 267 concelhos

Risco de contágio muito elevado a extremo atinge 267 concelhos

O número de concelhos em risco de contágio muito elevado a extremo subiu para 267, confirmando o agravamento da situação pandémica em Portugal, com 215 municípios classificados no grupo extremo de incidência da covid-19, isto é, com 960 ou mais pessoas infetadas com o coronavírus SARS-CoV-2 por cada 100 mil habitantes acumuladas em 14 dias.

Os dados do relatório da situação, divulgado nesta segunda-feira pela Direção-Geral de Saúde, relativos ao período compreendido entre 5 e 18 deste mês, significam que mais 60 concelhos entraram na classe extrema de risco de contágio desde há oito dias, quando se contavam 155 nos 14 dias entre 30 de dezembro e 12 de janeiro.

O relatório atualiza também o número de contágios registado ao longo de todo o dia de domingo - 6 923 - o que faz com que ascenda a 643 113 o número acumulado de infetados desde o início da pandemia. O número de óbitos foi de 252, perfazendo 10 718 mortes desde março.

Os dados da DGS confirmam, por outro lado, a expressiva severidade da pandemia nos primeiros 24 dias deste ano, que registaram 222 484 casos confirmados, ou seja, 34,6% do conjunto de infetados desde março, e 3 746 óbitos, isto é, 35% desde o início da pandemia.

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a mais atingida no domingo, com 3 111 novos contágios e 113 óbitos, seguindo-se a do Norte, com 1 975 casos e 54 vítimas mortais.

Analisando-se a evolução da incidência por concelho, verifica-se que oito dezenas agravaram a sua situação quanto ao grupo de incidência cumulativa, 60 dos quais pertencem ao conjunto de risco extremo.

Além dos 215 municípios em risco extremo, há 52 em risco muito elevado (480 a 959,9 casos por 100 mil habitantes), 22 no grupo de incidência elevado (240 a 479,9) e os restantes 19 em moderado a baixo (menos de 240 casos).

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Os concelhos com maior incidência são Aguiar da Beira, com 6 255 casos por 100 mil habitantes cumulativos a 14 dias, tendo sido o que mais subir (+ 2 149), Cuba, com 6 224 (+ 566) e Figueira de Castelo Rodrigo, com 5 534 (+ 1 326).

O Porto subiu em 177 casos, passando para 918, mantendo-se no grupo muito elevado, ao passo que Lisboa se mantém no grupo de risco extremo, com 1 404 (+365), enquanto outras 15 capitais de distrito estão em risco extremo.

Setúbal está à cabeça das primeiras cinco quanto à gravidade, com 2 227 casos, seguindo-se Beja (1 680), Viseu (1 646), Guarda (1 560) e Coimbra (1503).

No Grande Porto, destacam-se Gondomar, cujo estado se agravou de muito elevado para extremo, com 1 145 casos (+233), Valongo, que também passou a risco extremo, com 1 003 (+198), e Matosinhos, que se mantém muito elevado, com 899 (+144).

Na Grande Lisboa, o cenário é pior, destacando-se Odivelas, que se mantém em risco extremo, com 1 464 (+430), Loures, na mesma classificação, com 1 453 (+394), e Amadora, agora em risco extremo, com 1 326 (+384).

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