vidaeconomica.pt - 14 jan 20:01
Banco Mundial espera crescimento de 4% este ano
Banco Mundial espera crescimento de 4% este ano
A economia global deverá registar um crescimento de 4%, este ano, supondo que a distribuição inicial das vacinas contra a pandemia seja alargada ao longo do exercício. Num cenário mais pessimista, o Banco Mundial prevê um avanço de 1,6% da economia, caso aumentem os contágios e se verifiquem atrasos na distribuição de vacinas.
O alerta do Banco Mundial é que as perspetivas, no curto prazo, são muito incertas, pelo que é possível que os resultados do crescimento sejam diferentes. A instituição destaca que nas economias mais desenvolvidas a recuperação débil estagnou, no terceiro trimestre, na sequência da segunda vaga da pandemia. A recuperação tende a ser ainda mais lenta e difícil. Neste cenário, o PIB dos Estados Unidos deverá crescer 3,5%, em 2021, depois de uma contração de 3,6%, no ano passado. Quanto à região da moeda única, o crescimento previsto é de 3,6%, o que compara com um recuo de 7,4%, no ano passado. No que se refere ao Japão, as previsões do Banco Mundial dão conta de uma quebra de 5,3% para 2,5 pontos percentuais, no presente exercício.
Relativamente aos mercados emergentes, as estimativas apontam para um crescimento de 5%, depois de uma contração de 2,6%, em 2020. Destaque para a China, com um crescimento previsto próximo dos oito pontos percentuais. Mas o Banco Mundial não deixa de fazer alguns avisos. Defende que a comunidade internacional deve agir rapidamente e com determinação, de modo a garantir que a recente acumulação de dívida não resulte numa crise soberana profunda. Se tal acontecer, o mundo arrisca perder mais uma década. O banco acha possível que a desaceleração do crescimento piore ao longo da década agora iniciada, face à falta de investimento, ao subemprego e à diminuição da força de trabalho em muitas economias desenvolvidas. Perante esta realidade, alerta para que os responsáveis políticos sustenham a recuperação, passando gradualmente do apoio aos rendimentos para políticas impulsionadoras do crescimento económico.
Relativamente aos mercados emergentes, as estimativas apontam para um crescimento de 5%, depois de uma contração de 2,6%, em 2020. Destaque para a China, com um crescimento previsto próximo dos oito pontos percentuais. Mas o Banco Mundial não deixa de fazer alguns avisos. Defende que a comunidade internacional deve agir rapidamente e com determinação, de modo a garantir que a recente acumulação de dívida não resulte numa crise soberana profunda. Se tal acontecer, o mundo arrisca perder mais uma década. O banco acha possível que a desaceleração do crescimento piore ao longo da década agora iniciada, face à falta de investimento, ao subemprego e à diminuição da força de trabalho em muitas economias desenvolvidas. Perante esta realidade, alerta para que os responsáveis políticos sustenham a recuperação, passando gradualmente do apoio aos rendimentos para políticas impulsionadoras do crescimento económico.