expresso.ptexpresso.pt - 29 out. 23:43

É nestes states que o swing entre Trump e Biden pode ser decisivo. O que diz a dança das sondagens?

É nestes states que o swing entre Trump e Biden pode ser decisivo. O que diz a dança das sondagens?

Não basta vencer nas urnas; é preciso ganhar no Colégio Eleitoral, obtendo a maioria dos 538 votos dos delegados. E é aqui que os “swing states” podem provocar um ‘twist’. No total, estes estados elegem 125 delegados. São precisos 270 para vencer

A cinco dias do desfecho, a corrida à Casa Branca está ao rubro entre Donald Trump e Joe Biden. A batalha política pela conquista dos “swing states” pode ser decisiva para desequilibrar as eleições presidenciais norte-americanas. Todos o sabem, especialmente os dois oponentes. É nestes estados mais voláteis nas intenções de voto que tudo pode mudar.

Um desses casos é a Flórida, onde os dois candidatos realizaram comícios esta quinta-feira. Amanhã, o périplo pelos “swing states” prossegue: Trump segue à caça de votos na Geórgia e na Pensilvânia, cruzando-se novamente com Biden em Michigan, que por sua vez se desloca também ao Iowa e a Wisconsin. Quem está com mais ritmo nos “swing states”?

A nível nacional, de acordo com uma sondagem da CNN, o democrata continua a liderar com 54% das intenções de voto, enquanto o rival republicano à reeleição segue com 42%. Contudo, isso não deve tranquilizar Joe Biden, pois basta relembrar o que aconteceu em 2016, quando Hillary Clinton impôs-se nas sondagens, até somou mais 337.636 mil votos populares, mas mesmo assim saiu derrotada.

É que nos EUA o sistema eleitoral é diferente. Não basta vencer nas urnas; é preciso ganhar no Colégio Eleitoral, obtendo a maioria dos 538 votos dos delegados. E é aqui que os “swing states” entram, podendo provocar um ‘twist’.

O candidato vencedor tem de recolher 270 votos dos delegados para se tornar Presidente e, no total, estes estados elegem 125 representantes: Flórida (29) , Pensilvânia (20), Ohio (18), Michigan (16), Carolina do Norte (15), Arizona (11), Wisconsin (10) e Iowa (6).

E como vai a dança das sondagens por essas paragens? Na Flórida, o “swing state” com mais peso, Biden recolhe 51% das intenções de voto, contra os 43,6% de Trump. Resultado semelhante verifica-se na Pensilvânia, onde o democrata obtém 50,5% e o republicano fica-se com 45,2%. Tendência semelhante, com um equilíbrio de forças em tudo idêntico, verifica-se igualmente no Arizona e em Wisconsin.

A tendência mantém-se no Michigan, onde Joe Biden lidera com 50,5%, à frente dos 43% de Donald Trump. Mais renhido está o cenário na Carolina do Norte, onde Biden tem mais dois pontos percentuais do que o atual presidente dos Estados Unidos. Balança mais equilibrada só mesmo no Iowa, onde o democrata parece convencer 47,3% do eleitorado, apenas com três décimas de vantagem.

Entre os “swing states”, só o Ohio parece ser um território mais favorável aos republicanos, onde Trump toma a dianteira com 48,5% das intenções de votos, seguido de perto por Biden, com 46,6% das preferências.

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