jornaleconomico.sapo.ptjornaleconomico.sapo.pt - 27 out. 10:52

Marca norte-americana de vestuário American Eagle entra em Portugal

Marca norte-americana de vestuário American Eagle entra em Portugal

Enquanto algumas marcas do lado de lá do Atlântico desistem do mercado europeu – como é o exemplo mais recente da Gap – a marca de vestiário para jovens está a preparar a entrada em Portugal, mas com epicentro em Espanha.

Os norte-americanos da American Eagle – empresa criada na Pensilvânia e especializadas em vestuário para os adolescentes – cedeu a distribuição da marca a uma empresa espanhola, que vai distribuí-la em toda a Península Ibérica (Portugal, Espanha e Andorra) e gerir a operação online para toda a Europa.

A American Eagle Outfitters, segunda marca preferida (depois da Nike) dos adolescentes norte-americanos, segundo alguns estudos, entra na Espanha cedendo os direitos à empresa The Camp BCN – que terá no seu portefólio a American Eagle e uma outra marca do mesmo grupo, a Aerie, que se juntam assim à representação e gestão para a Europa da marca de roupa de surf Hurley, também oriunda dos Estados Unidos.

Segundo avança o jornal online Modaes, a entrada das marcas no mercado ibérico dar-se-á através de ‘corners’ nos complexos do El Corte Inglés, mas dentro de um ano e meio será explorada a abertura de lojas próprias.

Especializada em moda jovem, a American Eagle Outfitters encerrou o ano passado (em fevereiro) com um volume de negócios de 4,3 mil milhões de dólares (cerca de 3,7 mil milhões de euros) e resultados operacionais de 233 milhões de dólares (mais de 197 milhões de euros).

A empresa possui uma rede de mais de 900 lojas próprias nos Estados Unidos, Canadá, México, Hong Kong e China e opera sob as marcas Aerie (com 148 lojas), Tailgate e Todd Snyder, para além da própria American Eagle. A esses pontos de venda somam-se os acordos internacionais, com 217 lojas operadas, licenciadas em 24 países.

Várias marcas norte-americanas têm vindo a desistir das suas operações (diretas) na Europa, como forma de diminuir o impacto da pandemia de Covid-19. A última a abandonar o território europeu foi a Gap, que fechou os seus interesses em França, Itália e Reino Unido e passou apenas a gerir as representações e os franchisados.

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