rr.sapo.ptrr.sapo.pt - 27 out. 09:25

João Almeida continua na Deceuninck-QuickStep. "Se for o mais forte, serei o líder de equipa"

João Almeida continua na Deceuninck-QuickStep. "Se for o mais forte, serei o líder de equipa"

O ciclista português alcançou a melhor prestação de sempre de um luso na Volta a Itália, com o quarto lugar, e esteve presente no programa da Renascença "As Três da Manhã".

João Almeida espera continuar na Deceuninck-QuickStep, equipa com a qual terminou a Volta a Itália no quarto lugar, a melhor prestação de um português de sempre na prova.

O ciclista, que foi camisola rosa durante 15 dias, esteve no programa da e aponta a um lugar de mais destaque na equipa.

"Penso que vou continuar [na equipa], durante os próximos tempos. O estatuto é o mesmo de sempre, que é dar o que tenho. Se for o mais forte, serei líder de equipa, mas tenho todo o gosto em trabalhar para os meus colegas. Somos uma grande equipa, muito unidos", disse.

O atleta regressou, na segunda-feira, a Portugal, e admite que ainda não tem noção da dimensão do feito alcançado em Itália: "Foi um sonho tornado realidade, nunca pensei viver isto. A primeira vez com a rosa foi muito especial, porque foi por milésimos de segundo. Fui vivendo um dia de cada vez. Foram 15 dias, nem acredito bem no que fiz ainda".

Apenas a subida do Stelvio, percurso de montanha de quase 25 quilómetros, tirou a camisola rosa a João Almeida, que admite que "as pernas já iam no limite".

"Nesse dia não estive no meu melhor e os outros estavam muito fortes. Minimizamos as perdas e foi muito importante para acabar em quarto lugar na geral. Acho que por mais forte que a equipa fosse, as pernas já iam no limite e não ia conseguir dar muito mais", aponta.

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Apoio português acompanhado pela internet

João Almeida explica que acompanhou o apoio dos portugueses através das redes sociais e pelo que os pais lhe iam transmitindo.

"Ia vendo nas redes sociais esse apoio. Os meus pais, que são com quem eu falo mais, também me atualizaram de tudo o que as pessoas faziam. Fiquei surpreendido e estou muito agradecido pelo apoio. Foi bom sentir o apoio dos portugueses e foi muito importante para mim e para o Rúben Guerreiro", afirma.

Os pais do ciclista português estiveram em Itália para dar apoio presencial ao filho, mas não puderam estar em contacto direto devido às regras da Covid-19: "Vi-os à distância, não podíamos ter contacto, a organização do Giro é como se fosse uma bolha fechada e não podemos ter contacto com o exterior".

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