expresso.ptexpresso.pt - 8 ago. 14:10

63% das zonas industriais do país em risco elevado de incêndio

63% das zonas industriais do país em risco elevado de incêndio

Estudo do Instituto de Engenharia de Coimbra revela grande fragilidade das zonas industriais perante incêndios

O ano de 2017 foi difícil para as pequenas empresas situadas no interior devastado pelos fogos. Os grandes incêndios de 17 de junho e 15 de outubro causaram prejuízos de centenas de milhões de euros em 350 empresas, destruindo por arrasto milhares de empregos. Três anos depois, em julho, a zona industrial de Castelo de Paiva ficou em cinzas, prova da vulnerabilidade das zonas industriais do país no que a incêndios diz respeito. Para minorar os efeitos dos incêndios nestas áreas de empresas, o Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) propôs ao Governo e aos municípios uma avaliação de cada uma, mostrando o que falta fazer para evitar danos mais graves. Os primeiros resultados do estudo traçam um cenário alarmante: 63% das zonas industriais estão em risco elevado.

Para muitos concelhos de pequena dimensão, a destruição destas zonas, que concentram a maior parte das empresas dos municípios, significa um terramoto no emprego local. O estudo revela que a área industrial de Arganil, a da Barca, em Santo Tirso, e a de Cedrim, em Sever do Vouga, são as mais expostas ao risco. “Há fábricas junto a florestas”, diz ao Expresso Mário Velindro, presidente do ISEC.

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