sol.sapo.ptsol.sapo.pt - 8 jul. 19:00

Pós-confinamento. Portugueses preferem comprar no comércio local

Pós-confinamento. Portugueses preferem comprar no comércio local

Estudo da Mastercard revela que 72% dos inquiridos diz preferir fazer compras no comércio local para ajudar na recuperação. Tendência será para manter.

Os portugueses preferem comprar no comércio local neste pós-confinamento. A garantia é dada por um estudo realizado pela Mastercard que diz que 72% dos inquiridos mostrou esta preferência. O objetivo é ajudar as comunidades a recuperarem.

Segundo o mesmo estudo, talhos, padeiros e mercearias locais estão entre os negócios que obtiveram o maior impulso nas respetivas atividades desde o período de confinamento, perspetivando-se uma tendência de crescimento e manutenção do consumo a nível local.

O estudo mostra ainda a tendência na continuidade da descoberta do comércio local, com quase dois em cada três (68%) portugueses a manifestar a intenção de continuar a fazer as suas compras localmente.

Também quatro em cada cinco (81%) dizem que os últimos meses os tornaram mais solidários, com mais de metade (51%) a assumir um maior sentimento de pertença à comunidade. À semelhança do que acontece por toda a Europa, um em cada três portugueses (31%) afirma ter ganhado o hábito de cumprimentar os seus vizinhos e 24% dizem que conhecem agora o nome dos proprietários das lojas locais.

Mais de metade (59%) dizem sentir saudades de frequentar cafés de bairro, com 44% a afirmar frequentá-los com maior frequência num futuro próximo para os ajudar a recuperar. Também, um em cada três (39%) disse que desfrutou de uma cerveja assim que o seu café local abriu portas.

Prevê-se também uma recuperação gradual de negócios como cabeleireiros e barbeiros, com 57% a aguardar por uma ida ao cabeleireiro local, em vez de tentar cortar o cabelo com a ajuda da família ou amigos.

O confinamento trouxe ainda de volta hábitos antigos como é o caso da entrega de leite em casa com 18% dos inquiridos a afirmar ter recebido leite em casa durante o confinamento. 16% manifestou a intenção de manter o serviço.

“Os tempos que vivemos durante o período de confinamento mudaram a forma como fazemos as nossas compras. Além do crescimento significativo das compras on-line e dos pagamentos contactless, também verificámos que os consumidores estão a privilegiar a aquisição de produtos de confiança, nas suas comunidades locais. Esta relação local com o comércio desempenha um papel importantíssimo no fornecimento de bens e serviços e na recuperação das economias, mas também tem um papel mais abrangente relacionado com o apoio e o estímulo ao próprio espírito comunitário. Perspetiva-se, neste período difícil, que esta fidelização local aumente e permaneça em toda a Europa, à medida que regressemos a alguma normalidade”, destaca Paulo Raposo, diretor-geral da Mastercard em Portugal.

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