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Hoje Vou Falar de Coaching

Hoje Vou Falar de Coaching

Não quero saber se há muitas atividades que se apoderam da palavra Coaching e dela fazem … lama. O mesmo acontece com todas as profissões. Sem exceção. - Opinião , Sábado.

Hoje vou falar de Coaching. Hoje vou falar de Coaching sem reservas. Hoje a palavra Coaching vai encher este texto como tem enchido a minha vida e a vida de milhares de pessoas que escolhem este caminho como profissão e um número ainda maior de quem escolhe esta parceria como um passo para ir mais longe.

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Hoje vou falar de Coaching. Direi a palavra Coaching tantas e tantas vezes que no final deste texto os resistentes (arrisquei o plural) terão ouvido falar de Coaching as vezes suficientes para considerarem que Coaching é uma palavra que veio para ficar e que tem com ela uma conotação de profissionalismo, de rigor e de ética.

Não quero saber se há muitas atividades que se apoderam da palavra Coaching e dela fazem … lama. O mesmo acontece com todas as profissões. Sem exceção. Não é dessas que quero falar.

E hoje falarei de Coaching tantas e tantas vezes que aqueles que reconhecem no Coaching habilidades infinitas no trabalho com as pessoas, os grupos e as equipas mas que, por vergonha ou por mero interesse comercial, chamam à sua atividade qualquer outra coisa que desvie a atenção do Coaching passem a escolher "chamar os bois pelos nomes".

A palavra Coaching será escrita tantas e tantas vezes neste texto que todos aqueles que se sentem ameaçados pela presença do Coaching na sociedade como uma forma de empoderar as pessoas, as equipas e as organizações se sintam verdadeiramente ameaçados porque, de facto, o Coaching torna as pessoas mais fortes, mais resilientes, mais próximas dos seus objetivos e em linha com o seu propósito.

Sim, hoje vou falar de Coaching. De um Coaching que segue um modelo ético, de um Coaching que é rigoroso na sua formação, quer inicial, quer contínua, de um Coaching que se assume, neste regime de liberdade de profissões, como uma profissão assente em competências chave, em estudos e investigação científica cada vez mais profusa, que tem por base o reconhecimento dos milhões de pessoas que através do Coaching viram o seu potencial pessoal e profissional maximizado.

Arrisco até dizer que hoje vou falar de um Coaching que contribui para a felicidade humana. Felicidade num conceito aristotélico. Uma felicidade que se alinha com o autoconhecimento, a definição de intenções, a capacidade de tomada de decisões e de comunicação. Uma felicidade que está alinhada com a definição de um propósito. E um Coaching que se alinha com a ativação do nosso potencial e comportamentos para nos tornarmos a melhor versão de nós próprios.

Hoje arrisco trazer para este texto a palavra Coaching. Uma palavra que é a casa de muitos. Uma casa onde nasce a profissão de tantos. Uma profissão que tem por base uma prática e técnicas alicerçadas no domínio de competências ensinadas e aprendidas de forma profissional, através de cursos reconhecidos por organizações nacionais e internacionais independentes. Mas também uma profissão que tem cada vez mais na sua base um conhecimento teórico estudado e desenvolvido por muitos, com cada vez maior interesse académico e científico. Uma profissão que está profundamente envolvida com o desenvolvimento individual e coletivo.

Escolher estar envolvido neste ambiente de respeito pelos outros, pelo seu crescimento e desenvolvimento através do Coaching não faz de nós, coaches, pessoas mais "isto ou aquilo" do que qualquer outra pessoa. Tal como não faz, seguramente, pessoas menos "isto ou aquilo" do que qualquer outra pessoa. Faz de nós coaches. Orgulhosamente coaches. E é nestas vestes que devemos estar nesta profissão. Com a coragem de a defender e de aceitar que o Coaching contribui de forma decisiva para uma sociedade mais próspera e que este trabalho de todos nós, que acreditamos num Coaching profissional, rigoroso e ético, não se faz sozinho, isolados nas nossas ações. O contributo para uma sociedade mais próspera faz-se, hoje e sempre, pela junção de forças que se alinham em quadros de referência comuns e que são ativas nas comunidades onde se inserem, relevantes para os que delas fazem parte e inclusivas para que a "verdade" não seja limitada pelo alcance da nossa vista.

Por isto e por muito mais, hoje vou falar de Coaching.

Já falei.

João Laborinho Lúcio, Coach credenciado pela International Coaching Federation

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