rr.sapo.ptOpinião de Ribeiro Cristovão - 8 jul. 07:46

​Várias lutas

​Várias lutas

Alguns árbitros, sem pudor e sem receio de nada, decidem a seu bel-prazer, sem se importar com os estragos que causam.

O Sporting Clube de Portugal não lutou apenas contra o Moreirense no jogo que encerrou a jornada 30 da Liga portuguesa: foi igualmente adversário de si próprio e, pior do que tudo isso, de um grupelho sempre difícil de combater, isto é, alguns árbitros que, sem pudor e sem receio de nada, decidem a seu bel-prazer, sem se importar com os estragos que causam a seres humanos como eles.

Vamos por partes: a equipa de Moreira de Cónegos já era conhecida como uma frente difícil de combater, sobretudo, numa altura em que respira saúde e tranquilidade no meio da tabela.

Num campo aparentemente mais pequeno, o onze (e depois dez) nortenho deu sempre a ideia de que não estava assustado perante um novo Sporting nesta fase pós-Covid-19. Mas também não foi capaz de aproveitar a noite de desacerto do seu adversário, pelo que o empate acaba por se aceitar sem dificuldade.

Depois, como já escrevemos ontem, Rúben Amorim decidiu experimentar novas figuras, mas o enlatado não serviu da melhor forma os seus propósitos. Há ali jogadores que além de não terem classe para representar um clube coma dimensão do Sporting, dão permanentemente a ideia de que estão a fazer um grande frete, quando poderiam estar noutro lugar a aproveitar melhor o seu tempo.

E contra isso apenas se pode esperar pelo fim da época para os atirar borda fora. Os leões produziram uma exibição com pouca qualidade, a deixar maus prenúncios para o que vem a seguir.

Finalmente, os árbitros: olha-se para o seu trabalho de segunda-feira e para os comentários de especialistas que proliferam por aí nas mais variadas plataformas e só é possível chegar a uma conclusão, ou seja, ali houve muito mais do que incompetência, tanto do árbitro, Tiago Martins, como do VAR, Jorge Sousa.

Cabe aos responsáveis pela arbitragem em Portugal tomar agora as decisões que se afiguram apropriadas.

Pela nossa parte parece-nos que a “jarra” seria o castigo a condizer, não vão Tiago Martins e Jorge Sousa repetir o lamentável espetáculo de segunda-feira à noite, numa altura em que estão em vias de serem tomadas importantes decisões.

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