jornaldenegocios.pt - 5 jun. 11:51
Obra em Angola faz Mota-Engil disparar quase 6% para máximos de 2 meses
Obra em Angola faz Mota-Engil disparar quase 6% para máximos de 2 meses
As ações da construtora portuguesa estão a negociar em máximos de dois meses, impulsionadas com o novo contrato de 115 milhões de euros ganho em Angola. - Mercados , Jornal de Negócios.
As ações da construtora Mota-Engil dispararam 5,74% para os 1,326 euros por ação na sessão desta sexta-feira, o que representa um máximo desde o passado dia 14 de abril.
Isto, depois de ontem, já depois do fecho de sessão, a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins ter anunciado um novo contrato para a construção de infraestruturas de captação, tratamento e distribuição de água em Angola, no valor de 115 milhões de euros.
O contrato tem o valor global de 290 milhões de euros, sendo que à Mota-Engil Angola cabe um total de 115 milhões de euros, refere a empresa em comunicado à CMVM, dando conta que atuará em parceria com a Soares da Costa e a Suez, nesta obra que é financiada pelo Banco Mundial.
A construtora portuguesa acordou a reagir a esta notícia, com as ações a dispararem de imediato. Contudo, os ganhos foram desvanecendo e a cotada segue agora a negociar nos 1,274%, valorizando ligeiramente abaixo dos 2%, face ao fecho da sessão de ontem.
Em termos de liquidez, verifica-se um aumento de ações a serem negociadas, com quase 1,5 milhões de títulos a trocarem de mãos até ao momento - que compara com a média diária dos últimos seis meses fixada nos cerca de 1,2 milhões de ações.
A subida registada hoje pela Mota-Engil é também superior à do índice europeu de construção e materiais (+0,78%), bem como ao do índice de referência PSI-20, que reverteu e segue agora a cair 0,02%.
A dar alguma força está também a boa prestação dos preços do petróleo, uma vez que a Mota-Engil tem uma forte presença em mercados emergentes, cuja economia depende muito das variações do petróleo. Hoje o Brent - que serve de referência para Portugal - sobe mais de 3%, estando assim em máximos de 6 de março na sétima subida seguida. O norte-americano WTI (West Texas Intermediate) ganha 2,4%.
No acumular do ano, as ações da construtora desvalorizaram mais de 29%, com o quadro exterior pouco favorável devido à atual pandemia, a ser um catalisador negativo.
Isto, depois de ontem, já depois do fecho de sessão, a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins ter anunciado um novo contrato para a construção de infraestruturas de captação, tratamento e distribuição de água em Angola, no valor de 115 milhões de euros.
O contrato tem o valor global de 290 milhões de euros, sendo que à Mota-Engil Angola cabe um total de 115 milhões de euros, refere a empresa em comunicado à CMVM, dando conta que atuará em parceria com a Soares da Costa e a Suez, nesta obra que é financiada pelo Banco Mundial.
A construtora portuguesa acordou a reagir a esta notícia, com as ações a dispararem de imediato. Contudo, os ganhos foram desvanecendo e a cotada segue agora a negociar nos 1,274%, valorizando ligeiramente abaixo dos 2%, face ao fecho da sessão de ontem.
Em termos de liquidez, verifica-se um aumento de ações a serem negociadas, com quase 1,5 milhões de títulos a trocarem de mãos até ao momento - que compara com a média diária dos últimos seis meses fixada nos cerca de 1,2 milhões de ações.
A subida registada hoje pela Mota-Engil é também superior à do índice europeu de construção e materiais (+0,78%), bem como ao do índice de referência PSI-20, que reverteu e segue agora a cair 0,02%.
A dar alguma força está também a boa prestação dos preços do petróleo, uma vez que a Mota-Engil tem uma forte presença em mercados emergentes, cuja economia depende muito das variações do petróleo. Hoje o Brent - que serve de referência para Portugal - sobe mais de 3%, estando assim em máximos de 6 de março na sétima subida seguida. O norte-americano WTI (West Texas Intermediate) ganha 2,4%.
No acumular do ano, as ações da construtora desvalorizaram mais de 29%, com o quadro exterior pouco favorável devido à atual pandemia, a ser um catalisador negativo.