eco.sapo.ptMaria João Ceitil - 5 jun. 15:02

Agilmente digitais… competências “pandémicas”

Agilmente digitais… competências “pandémicas”

Ser digital implica desenvolver um novo mindset estratégico e cultural de automatização de processos e de “pensar” digital.

E isto implica pensar diferente… implica pensar “na nuvem”, reformular todos os processos para garantir que a informação necessária está disponível a todos, estejam onde estiverem, garantindo a segurança da informação, dos dados, mas assegurando que estão documentados os processos de trabalho. Implica repensar a customer experience e a employee experience para um ambiente remoto, assegurar que a cultura da organização não é impactada pela distância física, e que os laços emocionais e as experiências vividas são tão, ou mais, impactantes do que eram. E implica a simplificação dos processos, uma gestão muito mais orientada ao resultado, aos outputs a produzir, e muito menos às tarefas a realizar. E não é por acaso que vemos, tantas vezes, andar “de mãos dadas” a agilidade e o digital. Ser ágil é adotar praticas que assentam na transparência, adaptabilidade, simplicidade e união. Ser ágil é quebrar estereótipos, é focar no resultado final, na satisfação do cliente (seja externo ou interno), e
não ficar agarrado ao processo, mas usar o processo para atingir o objetivo.

Se o processo não dá resposta que se mude o processo, mas não se mude o resultado. Ser ágil é desburocratizar, simplificar os processos de trabalho, minimizar os desperdícios, é focar no que efetivamente traz valor acrescentado para os nossos clientes, os nossos parceiros, as nossas pessoas. É ter sempre o “fim em mente”, mas também é promover união, confiar nas pessoas, dar-lhes autonomia, mas também responsabilidade. É ser transparente na informação, na comunicação, e ser capaz de ajustar e adaptar o que fazemos e como fazemos, e garantir que as nossas equipas estão envolvidas, comprometidas, e felizes.

Muitas serão certamente as barreiras que temos a superar, desde barreiras tecnológicas, sociais, culturais e mesmo legislativas para que o trabalho remoto se torne, de facto, uma realidade profícua, eficaz e de elevado valor acrescentado para as organizações, mas uma coisa é certa, não o conseguiremos fazer se não formos agilmente digitais…e digitalmente ágeis!

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