www.jornaldenegocios.ptjornaldenegocios.pt - 30 mar. 11:59

JPMorgan diz que ativos de maior risco já tocaram no seu patamar mínimo

JPMorgan diz que ativos de maior risco já tocaram no seu patamar mínimo

Os analistas do banco de investimento sugerem que os ativos considerados mais arriscados já acumularam todas as perdas que tinham a acumular e que agora poderão registar uma forte recuperação. - Mercados , Jornal de Negócios.
Os analistas do JPMorgan Chase & Co concluíram que os ativos mais arriscados, um universo que inclui ações e dívida, já tocaram no seu limiar mínimo devido à recessão que constipou as economias em todo o mundo. 

As condições que o JPMorgan fixou para a revitalização dos mercados já foram preenchidas, depois de os preços terem caído para níveis semelhantes aos de uma recessão, seguida de uma reversão no sentimento dos investidores, que foi consequência de um estímulo orçamental extraordinário em todo o mundo, segundo escreveu o analista John Normand, numa nota divulgada pela Bloomberg. 

"Os mercados mais arriscados devem permanecer voláteis, enquanto as taxas de infeção continuarem a subir e a criar incerteza sobre a profundidade e a duração da recessão", escreveu Normand, acrescentando que, apesar disso, "a maioria dos mercados de risco provavelmente já descontou toda essa recessão, exceto, talvez, o petróleo e algumas moedas emergentes afetadas por questões de sustentabilidade da dívida".

A maioria dos ativos de risco deve negociar em território positivo no segundo trimestre do ano, disse Normand, que recomendou que os investidores avaliem a média dos mercados vendidos em excesso, principalmente aqueles em que os bancos centrais estão a comprar diretamente.

O MSCI All Country World Index caiu 34%, do seu recorde histórico de fevereiro para o seu nível mais baixo no dia 23 de março. No início da sessão desta segunda-feira, registava-se uma recuperação de mais de um quarto dessa perda.

Normand disse que sua abordagem está de acordo com as recomendações dos analistas do JPMorgan, na semana passada, que sugeriu aumentar a exposição à dívida dos EUA e da Europa e às obrigações soberanas periféricas da Europa.  

O analista adverte que nem todos os mercados aparentemente baratos devem ser comprados, pois ainda existe um rácio de risco-recompensa. Os títulos de mercados desenvolvidos devem ser usados para financiar alocações para dívida e ações baratas, mas as vendas de títulos também devem ser usadas como oportunidades para usar em refúgios, que garantam alguma segurança no próximo choque. 
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