expresso.ptManuel Ennes Ferreira - 25 jan. 10:21

Eco, afinal pólvora seca do ano?

Eco, afinal pólvora seca do ano?

A Nigéria desconfiava e agora Ouattara pode ter deitado tudo a perder, mas a França não está isenta

A crónica anterior procurou destacar a novidade que pode ser a criação este ano de uma moeda única no espaço regional da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e denominada eco. Relembrou-se que um subgrupo de sete países constituem a União Económica e Monetária Africana (UEMOA) e que desde 1994 contam com uma moe­da única, o CFA, ligado, primeiro ao franco francês, mais tarde ao euro, tudo sob a tutela do tesouro francês. Isto obriga, por exemplo, a que ali fossem depositadas 50% das reservas cambiais daqueles países para que a França garantisse a conversão e a estabilidade do CFA. Outros aspetos, ditos técnicos, subordinavam estes países à França. Daí que a acusação de neocolonialismo era e é corrente. Ora, este pormenor é deveras importante para o futuro da moeda única eco. Em novembro de 2018 os chefes de Estado da CEDEAO decidiram o nome, reafirmado em julho de 2019 e apontando o seu aparecimento em julho de 2020. Mas, a 21 de dezembro, o Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, fez um ponto da situação em Abuja, Nigéria, sobre o assunto, e tudo estava, segundo ele, conforme as decisões anteriores.

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