www.jornaldenegocios.ptjornaldenegocios.pt - 12 dez. 21:12

Wall Street em máximos históricos com acordo EUA-China

Wall Street em máximos históricos com acordo EUA-China

As bolsas do outro lado do Atlântico encerraram em alta, animadas pelo anúncio de que já há acordo comercial de princípio entre os EUA e a China. - Mercados , Máxima.

O Dow Jones fechou a somar 0,85% para 28.147,25 pontos, depois de na negociação intradiária ter fixado um máximo histórico nos 28.224,95.

O S&P 500, por seu lado, avançou 0,86% para 3.168,57 pontos, após tocar a meio do dia no valor mais alto de sempre nos 3.176,28 pontos.

O tecnológico Nasdaq Composite também ganhou terreno, a valorizar 0,73% para 8.717,32 pontos. Durante a sessão estabeleceu um novo recorde, nos 8.745,82 pontos.

Os principais índices de Wall Street abriram em baixa mas rapidamente entraram em terreno positivo. Bastou um tweet do presidente Donald Trump a dizer que um "grande acordo" com a China estava "muito próximo".

A uma hora e pouco do final da sessão surgiram novos sinais a reforçar a perspetiva de acordo: fontes próximas do processo avançaram à Bloomberg que os negociadores norte-americanos e chineses já tinham definido os termos de um acordo comercial parcial (chamado de "fase um"), que esperava apenas pela aprovação do presidente Donald Trump.

A assinatura do chefe da Casa Branca deverá acontecer ainda hoje, segundo as mesmas fontes.

Este acordo vai permitir travar a entrada em vigor de uma nova fornada de tarifas aduaneiras a partir de 15 de dezembro.

Na terça-feira, dia 10, o secretário norte-americano da Agricultura, Sonny Perdue, tinha já dito que era pouco provável que os Estados Unidos impusessem as tarifas aduaneiras adicionais sobre o equivalente a 160 mil milhões de dólares de produtos chineses – onde se incluem brinquedos e smartphones – a partir do próximo domingo.

A Dow Jones avançou entretanto que o governo dos Estados Unidos poderá mesmo reduzir para metade as atuais tarifas alfandegárias sobre as importações chinesas.

Nas negociações entre as duas maiores economias do mundo, uma das questões que tem estado em cima da mesa prende-se, precisamente, com a dimensão do alívio tarifário (as taxas alfandegárias que estão atualmente em vigor e que foram sendo impostas, de parte a parte, desde junho do ano passado) nesta "fase um" do acordo.

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