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Jovens nas Forças Armadas não devem ser mão-de-obra barata

Jovens nas Forças Armadas não devem ser mão-de-obra barata

Helena Carreiras Directora do Instituto de Defesa Nacional, professora universitária especialista em sociologia militar, teve um papel relevante no Plano de Acção para a Profissionalização apresentado em Abril para resolver a falta de vocações.

É a primeira mulher à frente do Instituto de Defesa Nacional (IDN) depois de um concurso público da Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública. O crivo do CRESAP apenas reforça a sua legitimidade, já baseada em estudos e reflexões sobre as Forças Armadas, com notoriedade internacional ao presidir entre 2017 e 2019 o European Research Group on Military and Society. Helena Carreiras situa as questões de Defesa na esfera das políticas públicas, cuja transparência reclama. Reconhece que os valores das novas gerações se afastaram da cultura militar, mas não perfilha conceitos arcaicos. Alerta que os jovens nas Forças Armadas não devem ser mão-de-obra barata, pois precisamos de competências. As funções menos qualificadas nos quartéis devem ser desenvolvidas por civis, via subcontratação. 

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