leitores@sabado.cofina.pt (Sábado) - 14 nov. 05:30
O trágico espelho espanhol
O trágico espelho espanhol
Se os partidos não regressarem ao básico da política, o serviço à comunidade, bem podem mirar-se no trágico espelho da estagnação eleitoral espanhola. Porque é isso que os espera. Com a agravante de não termos a economia deles para evitar males maiores - Opinião , Sábado.
Enquanto por cá uma maioria de esquerda trava um dos valores mais elementares de uma democracia – a liberdade de expressão de minorias políticas em pleno parlamento –, as eleições espanholas de domingo passado mostram-nos as consequências desastrosas dessa incapacidade de lidar com o que não gostamos, ou até combatemos. O que em política, nesta era de extremos que atravessamos por todo o mundo, é uma coisa perigosíssima.
Com base num argumento ridiculamente formal (a reforma do regimento parlamentar), PS, PCP, BE e PAN procuram o impossível no século XXI: tirar a palavra na casa da democracia. Por muito incómodas que sejam as crenças políticas e ideológicas desses pequenos partidos, para quem está instalado no poder ou numa estratégia de influência sobre este, o direito destas formações de falar no plenário é inalienável. Assine já a Sábado digital por 1 euro para ler este artigo no ePaper ou encontre-o nas bancas a 13 de novembro de 2019.
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