www.vidaeconomica.ptvidaeconomica.pt - 23 out. 17:21

Reforço de líder

Reforço de líder

O Qashqai é o modelo de maior sucesso de sempre da Nissan na Europa e um “case study” para todo o setor automóvel. A primeira geração, lançada em 2007, criou um novo segmento que hoje é muito importante no mercado, o dos “crossovers”, e surpreendeu, até, os mais otimistas dentro da marca. A segunda geração, chegada em 2013, continuou a dar boa conta de si, apesar de pouco mudar esteticamente. Em 2018, foi o crossover mais vendido na Europa e em Portugal, onde acumulou a liderança absoluta do segmento C.
O segredo para isso passa, também, pelas constantes melhorias que a Nissan opera ao modelo (além do restyling operado em 2015). O exemplo mais recente, operado no virar do ano, é, além do alargamento do sistema de assistência à condução Nissan ProPILOT a toda a gama, a reformulação da oferta de motores. A gasolina – cada vez mais importante em termos de vendas – a marca substituiu os 1.2 de 115 cv e 1.6 litros de 163 cv pelo 1.3 DIG-T com 140 ou 160 cv. Este motor turbo pode ter caixa manual de seis velocidades ou automática DCT de sete marchas (aqui apenas na potência de 160 cv). 1.3 DIG-T de 160 cv quase desportivo Em comparação com o anterior modelo manual de 1.2 litros, o novo motor manual de 1.3 litros e 140 cv dispõe de uns 25 cv extra e de mais 50 Nm de binário. Face ao 1.6 litros de 163 cv (com caixa manual), o novo motor manual de 1.3 litros e 160 cv tem menos 3 cv, mas tem, por outro lado, mais de 20 Nm de binário.  A “Vida Económica” teve oportunidade de conduzir a versão 1.3 DIG-T de 160 cv com caixa DCT e gostou. O motor revela fulgor quase de desportivo, estando a potência sempre disponível, apesar da massa e peso do conjunto serem consideráveis. O melhor elogio que podemos fazer ao propulsor é que faria corar de vergonha alguns 2.0 de há não muito tempo. Diesel “elástico” como um gasolina Quanto ao diesel, a marca melhorou o 1.5 dCi de 115 cv (disponível com caixa manual ou DCT e tração à frente) e substituiu o anterior 1.6 dCi pela nova unidade de 1,7 litros dCi de 150 cv. Este bloco pode ter, além de tração à frente, tração integral (neste caso, além da caixa manual de seis velocidades, pode ter acoplada caixa automática XTRONIC). Em movimento, a variante manual do 1.7 dCi, que guiámos tem o melhor de dois mundos. É que ao binário disponível que costuma agradar mais nos diesel junta a elasticidade de regimes mais típica dos motores a gasolina (os diesel têm, por norma, o regime ótimo a baixa rotação, ao passo que os gasolina só costumam tê-lo a rotações muito elevadas).  Quanto ao comportamento, o Qashqai já não será a melhor proposta do segmento (uma ligeira tendência a adornar), mas continua a dar muito boa conta de si. Tudo isto com um conforto e habitabilidades que continuam à prova de mercado. Só falta falar dos preços. O 1.3 DIG-T 160 varia entre 29 350 e 36 300 euros (26 800 a 33 600 no 130) e o 1.7 dCi 150 entre 35 500 e 45 300 euros (29 350 a 36 300 no 1.5 dCi).


O modelo é um “case study” de sucesso e a Nissan tem reforçado ciclicamente os argumentos. Os motores 1.7 diesel e 1.3 a gasolina aumentam a competitividade.
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