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Novo jazz quê?

Novo jazz quê?

Uma das mais estimulantes figuras do jazz actual, cujo herança familiar árabe a tem levado a criar peças de grande exuberância, tem dúvidas quanto à existência do hoje tão propalado “novo jazz inglês”. Depois do estrondoso La Saboteuse, Yazz Ahmed e

Talvez já tenha sido há muito tempo. Ou não tanto assim. Para Yazz Ahmed, talvez que a questão não se meça, afinal, do ponto de vista da distância, de um acontecimento mais ou menos remoto cujos efeitos se vão deixando de fazer sentir. Quando o céu de Nova Iorque se encheu do espesso fumo negro que, poucos minutos depois dos despenhamentos, já impedia que um tal cenário de violência pudesse ser imaginado por quem passasse na rua ou, a milhares de quilómetros, mirasse, estupefacto, o televisor, Yazz tinha 18 anos. Vivia há 9 em Londres, onde nasceu mas de onde emigrou, ainda bebé, para o Bahrein, terra do pai. Com o divórcio dos pais, voltaria para Londres com a mãe (inglesa) e as irmãs. No domingo de 11 de Setembro de 2001, o salto para a maioridade não lhe trouxe, porém, a emancipação do estigma. Pelo contrário, intensificou-se.

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