Mauro Paulino - 21 out. 17:58
Crianças, funerais e cemitérios
Crianças, funerais e cemitérios
Entre as crenças e a ciência sobre a participação das crianças em cerimónias fúnebres. Na segunda das duas crónicas bimensais de outubro, o psicólogo clínico e forense Mauro Paulino escreve sobre um assunto de difícil abordagem por muitas famílias
Este não é um artigo de opinião habitual, mas sobre um tema universal que representa para muitas famílias uma séria dificuldade e cujo contributo da Psicologia importa ser partilhado por se afigurar útil na sua gestão. Desde os primórdios que a morte é tabu e que os adultos evitam dialogar e educar os filhos acerca da mesma. Baseados em inseguranças e crenças que ignoram a importância emocional dos rituais do luto, os adultos receiam que a ida das crianças a funerais resulte numa experiência potencialmente traumática e optam por não permitir a sua presença no funeral.
Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler (também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso).