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Marcelo e mais 31 líderes mundiais pedem que 2019 seja “o ano da ambição climática”

Marcelo e mais 31 líderes mundiais pedem que 2019 seja “o ano da ambição climática”

Os Presidentes de países como Finlândia, França, Gana, Alemanha, Moçambique ou Nepal e os primeiros-ministros da Espanha e da Suécia, entre outros, pedem que cada Estado leve a essa cimeira do clima das Nações Unidas “os seus planos e iniciativas co

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e mais 31 líderes mundiais juntaram-se num apelo à comunidade internacional e aos Estados subscritores do Acordo de Paris para que 2019 seja “o ano da ambição climática”.

Este apelo surge em vésperas da Cimeira de Acção Climática, convocada pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, que se realizará na próxima segunda-feira, dia 23 de Setembro, em Nova Iorque, na qual o chefe de Estado português irá participar.

Nesta “Iniciativa para Maior Ambição Climática”, lançada pelo Presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen, do partido austríaco Os Verdes, presidentes de países como Finlândia, França, Gana, Alemanha, Moçambique ou Nepal e os primeiros-ministros da Espanha e da Suécia, entre outros, pedem que cada Estado leve a essa cimeira do clima “os seus planos e iniciativas concretas” para cumprir os objectivos do Acordo de Paris.

Os 32 chefes de Estado e de Governo subscritores desta declaração dirigem-se também às instituições financeiras, às quais pedem “para alinharem os seus investimentos com as metas de longo prazo do Acordo de Paris” e para “aumentarem os investimentos em eficiência energética e energias renováveis, assim como para desinvestirem tão cedo quanto possível da economia baseada nos combustíveis fósseis”.

Numa nota publicada no site da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa “saúda vivamente” esta iniciativa lançada por Alexander Van der Bellen, à qual se associou, e reafirma “o compromisso de Portugal no combate às alterações climáticas e no cumprimento do Acordo de Paris”.

Assinam esta declaração os chefes de Estado da Áustria, Bósnia-Herzegovina, Chipre, Suazilândia, Finlândia, França, Gana, Gâmbia, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Israel, Itália, Coreia do Sul, Letónia, Líbano, Moldávia, Mónaco, Montenegro, Moçambique, Nepal, Portugal, Palau, Sérvia, Eslováquia e Eslovénia e os primeiros-ministros da Dinamarca, Países Baixos, Espanha e Suécia.

Estes 32 líderes políticos escrevem que as actuais medidas tomadas pela comunidade internacional “não são suficientes para atingir as metas de longo prazo estabelecidas no Acordo de Paris” e que “tem de ser feito mais — e a acção tem de ser rápida, decisiva e conjunta”.

“Temos a obrigação colectiva perante as futuras gerações de fazer tudo o que é humanamente possível para travar as alterações climáticas, bem como para nos adaptarmos aos seus efeitos adversos”, defendem.

“Apelamos à comunidade internacional e a todas as partes do Acordo de Paris: Vamos agir em conjunto, decisivamente, e rapidamente para travar a crise climática global”, acrescentam, concluindo: “Vamos legar às nossas crianças e futuras gerações um mundo onde valha a pena viver”.

Em 2018, o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, também se associou a uma outra “Iniciativa para Maior Ambição Climática” lançada pelo Presidente da República da Áustria, em vésperas da 24.ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, que foi assinada por mais treze chefes de Estado europeus.

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