jornaldenegocios.pt - 20 set. 12:32
Atividade económica abranda em agosto pelo segundo mês
Atividade económica abranda em agosto pelo segundo mês
O indicador do Banco de Portugal para a evolução da economia portuguesa deu um sinal negativo para o terceiro trimestre. Ainda assim, o consumo privado manteve o ritmo de crescimento.
O indicador do Banco de Portugal que mede o estado corrente da atividade económica no país desceu ligeiramente em agosto, pelo segundo mês consecutivo, sinalizando que o PIB poderá desacelerar no terceiro trimestre deste ano. Os dados
foram divulgados esta sexta-feira, 20 de setembro, pelo banco central.
"Em agosto, o indicador coincidente mensal para a atividade económica diminuiu pelo segundo mês consecutivo, após uma estabilização em maio e junho", refere o Banco de Portugal, tal como se pode ver no gráfico seguinte. A variação face ao mês homólogo é de 1,8%, o valor mais baixo desde janeiro deste ano.
Já no consumo privado a tendência nos últimos meses é de aceleração, o que permite concluir que poderá ser por causa do investimento ou da procura externa líquida que a economia está a travar. "O indicador coincidente mensal para o consumo privado estabilizou, após ter aumentado nos dois meses anteriores", diz o banco central.
No trimestre terminado em agosto, o indicador para a atividade económica regista uma variação de 1,9%, abaixo dos 2% registados nos meses anteriores. Já a média dos últimos três meses do indicador do consumo privado aumentou de 2% em julho para 2,1% em agosto.
Na média do ano até agosto, a atividade económica regista também um aumento de 1,9%, o que vai ao encontro da previsão do Governo para o crescimento do PIB este ano. A maior parte das instituições internacionais aponta para um crescimento ligeiramente menor na ordem dos 1,7%.
Quanto aos dados do BdP, é preciso ter cautela na interpretação dos dados uma vez que os valores dos meses anteriores podem ser revistos "devido quer a revisões estatísticas da informação de base, quer devido à incorporação de nova informação", segundo o banco central. Tal tem vindo a acontecer nas várias divulgações mensais do indicador coincidente.
Este indicador do banco central permite, através da agregação de vários indicadores de conjuntura, medir de forma rápida o estado corrente da atividade económica no país. Contudo, este indicador não se destina a refletir em cada momento a evolução do PIB da mesma forma que o indicador que o INE divulga a cada trimestre.
O indicador do INE, que foi atualizado esta quarta-feira, 18 de setembro, estabilizou em julho (ainda não está disponível para agosto) após cinco meses consecutivos em queda. A taxa de variação homóloga situou-se nos 1,6%.
"Em agosto, o indicador coincidente mensal para a atividade económica diminuiu pelo segundo mês consecutivo, após uma estabilização em maio e junho", refere o Banco de Portugal, tal como se pode ver no gráfico seguinte. A variação face ao mês homólogo é de 1,8%, o valor mais baixo desde janeiro deste ano.
Já no consumo privado a tendência nos últimos meses é de aceleração, o que permite concluir que poderá ser por causa do investimento ou da procura externa líquida que a economia está a travar. "O indicador coincidente mensal para o consumo privado estabilizou, após ter aumentado nos dois meses anteriores", diz o banco central.
No trimestre terminado em agosto, o indicador para a atividade económica regista uma variação de 1,9%, abaixo dos 2% registados nos meses anteriores. Já a média dos últimos três meses do indicador do consumo privado aumentou de 2% em julho para 2,1% em agosto.
Na média do ano até agosto, a atividade económica regista também um aumento de 1,9%, o que vai ao encontro da previsão do Governo para o crescimento do PIB este ano. A maior parte das instituições internacionais aponta para um crescimento ligeiramente menor na ordem dos 1,7%.
Quanto aos dados do BdP, é preciso ter cautela na interpretação dos dados uma vez que os valores dos meses anteriores podem ser revistos "devido quer a revisões estatísticas da informação de base, quer devido à incorporação de nova informação", segundo o banco central. Tal tem vindo a acontecer nas várias divulgações mensais do indicador coincidente.
Este indicador do banco central permite, através da agregação de vários indicadores de conjuntura, medir de forma rápida o estado corrente da atividade económica no país. Contudo, este indicador não se destina a refletir em cada momento a evolução do PIB da mesma forma que o indicador que o INE divulga a cada trimestre.
O indicador do INE, que foi atualizado esta quarta-feira, 18 de setembro, estabilizou em julho (ainda não está disponível para agosto) após cinco meses consecutivos em queda. A taxa de variação homóloga situou-se nos 1,6%.