observador.ptobservador.pt - 20 set. 12:08

Guilherme Figueiredo recandadidata-se a bastonário dos advogados com o lema “a Ordem somos nós”

Guilherme Figueiredo recandadidata-se a bastonário dos advogados com o lema “a Ordem somos nós”

Lançando o lema "a Ordem somos nós", Guilherme Figueiredo fez um balanço das medidas mais emblemáticas do atual mandato, dando como exemplos, entre outros, o processo de inventário.

Guilherme Figueiredo, que se recandidata a bastonário, apontou em Coimbra o processo de inventário, a criação do estatuto do advogado associado e a credibilização da advocacia, como medidas emblemáticas do seu mandato à frente da Ordem dos Advogados.

O balanço foi apresentado na quinta-feira à noite, em Coimbra, durante um jantar de apresentação da sua recandidatura e que teve a presença de muitos advogados da região e de elementos que integram a sua lista candidata a um novo mandato.

Lançando o lema “a Ordem somos nós”, Guilherme Figueiredo fez um balanço das medidas mais emblemáticas do atual mandato, dando como exemplos, entre outros, o processo de inventário, a implementação de medidas com vista a credibilizar a advocacia e a valorizar o papel do advogado na sociedade e a criação de um “Bastonário de proximidade” – algo que, disse, “nunca havia sido feito”.

Referiu, igualmente, a articulação constante entre organizações nacionais e internacionais, o lançamento de um projeto alargado de cobrança de quotas como maneira de assegurar a igualdade entre os advogados, observando que se tratou de uma medida que abarcou, pela primeira vez, também as sociedades de advogados. Salientou, ainda, a criação do Estatuto do Advogado Associado e a implementação do Voto Eletrónico, uma medida que – disse – permite que todos os advogados, independentemente do local onde se encontrem, possam exercer o seu direito de voto.

Igualmente relevante – nas suas palavras – foi a redução das despesas da Ordem dos Advogados em quase dois milhões de euros, o que, segundo adiantou, possibilitou, também pela primeira vez, uma diminuição do valor das quotas, nomeadamente, para os advogados mais jovens, em início de carreira.

A questão da Caixa de Previdência (CPAS) e a necessidade de projetar e propor mínimos de contribuição de modo a garantir não só a sustentabilidade económica deste organismo, mas permitindo também a sustentabilidade de cada advogado, foram outros aspetos apontados por Guilherme Figueiredo no balanço do trabalho realizado.

Guilherme Figueiredo sublinhou ainda a importância de continuar a trabalhar em conjunto com os diversos organismos da área da justiça, a promover a desburocratização da Ordem, bem como a fortalecer os mecanismos de comunicação junto da classe e a desenvolver um trabalho mais estreito com as Delegações e os Conselhos Regionais, numa “crescente política de proximidade” entre os advogados e as estruturas que os representam.

Salientou também a importância do trabalho com o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça por forma a garantir a pontualidade dos pagamentos, dando continuidade ao que está a ser feito no presente mandato. Prometeu, por outro lado, continuar a trabalhar com as instituições no sentido de se concretizarem as medidas que já foram apresentadas, nomeadamente, quanto à matéria fiscal e à concretização da atualização da tabela de honorários no âmbito do apoio judiciário.

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