observador.ptobservador.pt - 20 set. 12:20

Sabia que existem melhores alternativas aos depósitos bancários?

Sabia que existem melhores alternativas aos depósitos bancários?

As recentes medidas anunciadas pelo Banco Central Europeu indiciam que os juros dos depósitos a prazo vão continuar próximos de 0% . Procura alternativas? Os Fundos de Investimento podem ajudá-lo.

E se lhe dissessem que se tivesse investido num fundo de obrigações no final do ano passado estaria agora a valer mais de 10%? É o que acontece com o Fundo IMGA Dívida Pública, gerido pela IM Gestão de Ativos (IMGA), que no final de agosto apresentava uma rendibilidade de 10.10% em 2019.1

Para começar a investir em fundos de investimento mobiliário não necessita de um montante muito elevado nem de ser um especialista na matéria. A IMGA oferece várias soluções de investimento e reforma, adequadas a diferentes perfis de risco, horizonte temporais e objetivos de rendibilidades.

Assim, só precisa de definir o prazo do seu investimento, ter em conta o seu perfil de risco, ou seja, se está disposto a arriscar mais ou menos o valor que investir inicialmente, e escolher os fundos IMGA, que, para já, são comercializados aos balcões das redes do Millenniumbcp, Crédito Agrícola, Banco EuroBic e Activobank.

Importa ter presente que os fundos de investimento mobiliário são instrumentos financeiros que investem em ativos como ações, obrigações (ou seja, títulos de dívida), moedas, entre outros, permitindo que o investidor beneficie da valorização desses ativos nos mercados financeiros, sem ter de estar a investir em cada um deles individualmente e contando com a gestão de uma entidade especializada, neste caso, a IMGA, que tem como principal objetivo gerar valor para o seu dinheiro.

A descida da taxa de depósito e o novo programa de compras de dívida pública anunciados recentemente pelo Banco Central Europeu para contrariar o arrefecimento da economia na Zona Euro, reforçaram as previsões do banco de investimento JP Morgan de que a Europa deverá enfrentar mais oito anos de taxas de juro negativas, pressionando ainda mais os juros dos depósitos a prazo, que já estão próximos de zero. Neste contexto, os fundos de investimento mobiliário surgem como uma alternativa (ainda mais) interessante para quem quer aplicar uma parte das suas economias e evitar os baixos juros dos depósitos bancários.

Escolha o fundo mais adequado para si

Antes de adquirir unidades de participação de um determinado fundo e com base na sua situação financeira atual deverá refletir sobre a sua disposição para aceitar flutuações de valor, o nível de risco que conseguiria tolerar com vista a alcançar um retorno potencial mais elevado e por quanto tempo gostaria de manter o investimento.

As rendibilidades passadas não são garantias de retornos no futuro mas podem ser um bom ponto de partida para escolher o seu fundo.

Caso estivesse disposto a investir por um prazo superior a 18 meses com um nível de risco 3, numa escala de 7 níveis, e se valoriza investimentos sustentáveis e amigos do planeta, aplicando 6.000 euros, por exemplo, no IMGA Iberia Fixed Income ESG teria, no final do primeiro ano, um ganho de 360 euros, tendo em conta que está com uma valorização de quase 6% a 12 meses. Se ficou curioso com a sigla ESG, que está muito em voga, saiba que este fundo investe apenas em títulos de dívida de entidades portuguesas e espanholas que não estejam envolvidas em atividades ou setores controversos, como tabaco, jogo e armamento pessoal e que adotem as melhores práticas ao nível do ambiente e tendo em conta critérios sociais e de governo societário (Environmental, Social and Governance – ESG na sigla em inglês).

Como já foi referido, os fundos de investimento não são apenas para investidores experientes e com grande domínio na matéria, são também adequados para investidores particulares, dos mais conservadores aos mais audazes, conforme o perfil de investimento determinado com base num questionário (teste de adequação) feito pelo intermediário financeiro onde tem a sua conta.

Imagine que pretendia um investimento mais arrojado: o IMGA Ações América tem um nível de risco 5 e regista uma rendibilidade de 12% a 3 anos, o que significa que poderia estar a ganhar 840 euros para um investimento de 7.000 euros, por exemplo.

Dentro do universo de fundos IMGA é possível combinar estratégias, com vários prazos de investimento dos diferentes fundos, geografias e as classes de ativos nas quais investem. Aliás, para cumprir uma das regras de ouro de qualquer estratégia de investimento – diversificar, diversificar e diversificar  – o ideal será investir em diferentes fundos que permitam uma exposição a distintas classes de ativos e em várias regiões do mundo, algo que um depósito bancário, por exemplo, não permite por si só.

Mais ou menos risco?

A IMGA disponibiliza fundos de curto prazo que têm um menor risco associado, de nível 1 numa escala até 7, sendo adequados para investidores conservadores, com aversão ao risco, ou então com necessidades de liquidez de curto prazo. Já os fundos que investem em obrigações (títulos de dívida de Estados, empresas ou outras entidades) têm um pouco mais de risco associado, maioritariamente nível 2.

Por seu turno, os fundos que investem em ações são adequados a investimentos de médio/longo prazo e estão associados a níveis de risco mais elevados, 5 e 6, por estarem dependentes das oscilações dos mercados bolsistas. Mas os fundos de ações estão também associados a maiores ganhos potenciais, e tudo porque nas aplicações financeiras o risco e a possibilidade de ganhos costumam andar ‘de mãos dadas’, por assim dizer.

Existem também fundos multiativos, o que significa que investem (logo à partida) em diferentes categorias de instrumentos financeiros – ações, obrigações, moedas e matérias-primas, entre outros – sendo, portanto, um excelente exemplo de diversificação.

A IMGA disponibiliza ainda outros fundos multiativos – os PPR – que têm o objetivo de canalizar as poupanças numa perspetiva de longo prazo, a pensar num complemento de reforma, por exemplo, com um período mínimo de investimento de 5 anos, benefícios fiscais associados e com níveis de risco (3 e 4), que se aconselha decrescente com o aproximar da idade da reforma.

Importa referir que os fundos geridos pela IMGA não têm comissões de subscrição nem de resgate e o investimento inicial oscila, salvo exceções, entre os 25 e os 500 euros, sendo também possível optar por um plano de investimento, com entregas periódicas, entre 25 e 50 euros, que podem funcionar como uma espécie de ‘poupança’ mensal ou reforço do investimento.

Agora que já está a par de várias opções de investimento, dentro do universo dos Fundos IMGA, pense nos seus objetivos em termos de prazo desejado, tendo em conta o seu perfil de risco e invista com quem sabe para fazer crescer o seu dinheiro.

Saiba mais em https://observador.pt/seccao/imga/

 1 As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura. O investimento em fundos pode implicar a perda do capital investido caso o fundo não seja de capital garantido. Conteúdo produzido pelo Observador Lab. Para saber mais, clique aqui.
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