observador.ptobservador.pt - 23 jul. 23:40

Senado norte-americano aprova lei que garante fundo vitalício para vítimas do 11 de setembro

Senado norte-americano aprova lei que garante fundo vitalício para vítimas do 11 de setembro

Lei garante verbas vitalícias para o fundo de compensação às vítimas dos ataques de 11 de setembro. Vigência da lei dura até 2092. Será Donald Trump a fazer a assinatura final do documento.

O Senado aprovou esta terça-feira uma lei que garante verbas vitalícias para o fundo de compensação às vítimas dos ataques de 11 de Setembro de 2001 e que será enviada para o Presidente norte-americano, Donald Trump, para a assinatura final.

A votação final, que contou com 97 votos favoráveis e dois contra, surgiu depois de os senadores Democratas concordarem em votar as emendas propostas pelos dois senadores Republicanos que estavam a bloquear a lei.

O Senado derrotou facilmente as emendas propostas pelos Republicanos Mike Lee, do Utah, e Rand Paul, do Kentucky.

A senadora Democrata Kirsten Gillibrand, de Nova Iorque, sublinhou que os socorristas do 11 de Setembro e suas famílias “já tinham sofrido demasiados jogos políticos”.

A lei prolonga o prazo de vigência do fundo criado após os ataques terroristas de 2001 até 2092, tornando-o, na prática, permanente.

Quase 3.000 pessoas morreram em 11 de Setembro, nas Torres Gémeas, em Nova Iorque, e no Pentágono, na Virgínia, num ataque com aviões desviados ordenado pelo líder da rede terrorista Al-Qaida, Usama bin Laden, morto 10 anos depois, em maio de 2011, num ataque no Paquistão ordenado pelo então chefe de Estado norte-americano, Barack Obama.

Grande parte dos que permaneceram no local dos atentados, como bombeiros, polícias, equipas de emergência médica e civis, sofre de problemas respiratórios, digestivos e vários tipos de cancro, em particular do pulmão.

Na altura, as autoridades dos Estados Unidos da América estipularam um fundo de compensação de sete mil milhões de dólares (6,2 mil milhões de euros), um valor insuficiente perante o número de queixas que foram surgiram.

Uma comissão liderada por Luis Alvarez, um antigo detetive norte-americano, que integrou as equipas de socorro e morreu de cancro no passado dia 29 de junho, aos 53 anos, exigia uma garantia de apoio àquelas pessoas durante os próximos 70 anos.

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