desporto.sapo.ptdesporto.sapo.pt - 24 mai. 21:22

João Félix em discurso direto: A primeira conversa com Ronaldo, o 'pai' Pizzi e a Bola de Ouro

João Félix em discurso direto: A primeira conversa com Ronaldo, o 'pai' Pizzi e a Bola de Ouro

Em entrevista à BTV, João Félix falou de vários momentos que marcaram o seu primeiro ano na equipa principal. Do primeiro contacto com Cristiano Ronaldo à química com Seferovic ...

Em entrevista à BTV, João Félix falou de vários momentos que marcaram o seu primeiro ano na equipa principal. Do primeiro contacto com Cristiano Ronaldo à química com Seferovic e Pizzi, veja aqui algumas das partes mais importantes da entrevista.

Nome e alcunhas: "É João Félix. Muitos já me disseram que se diz João 'Féliz', mas eu continuo com a minha ideia, foi assim que os meus pais me ensinaram. É João Félix que tem de ser. No balenário é João, Félix, depende do jogador e do contexto. Na altura também brincavam com a situação dos 120 milhões de euros [de cláusula de rescisão], e depois entre outras alcunhas que é melhor não dizer aqui."

Primeiro dia no balneário: "Foi um sonho tornado realidade, estar ali com aqueles jogadores todos que vi na TV, que jogava na Playstation... Foi muito bom ter ali grandes jogadores e ídolos. Um dos que mais me acolheu sempre foi o Jonas. O Pizzi e o André Almeida formam dos primeiros integrarem-me no grupo."

Praxe: "No início não. Passado o primeiro mês de estágio do Benfica, tive de cantar para todos no balneário..."

Escolha do número 79: "Na equipa B ainda era júnior de primeiro ano. Um dia estávamos a almoçar e o Luís Batista passou com uma folha com vários números para escolhermos. Eu como era dos mais novos era o último a escolher. Tinha como opções 2 ou 3 que tinham sobrado e escolhi o 79. Agora tenho um carinho especial pelo 79, vou ter sempre. O numero 10 é aquele que sempre gostei desde criança."

Lidar com a fama: "É completamente diferente. Ir a centros comerciais então já estabeleci que tem de ser ali à segunda-feira, a seguir ao almoço, que a malta está no trabalho e na escola, para não apanhar tanta gente. Relativamente a restaurantes, tento ir a uma hora mais calma e para uma mesa mais calma. É bom, tem os seus prós e contras, mas a maioria são coisas a favor. Somos reconhecidos, somos como ídolos para muitas pessoas e isso faz-nos sentir muito bem."

O abraço ao irmão no jogo com o V. Setúbal: "Foi apanha-bolas pela primeira vez nesse jogo. A partir daí começou a ir sempre que podia, só falhou um jogo porque também ia jogar. Soube uma hora antes do desafio que ele ia para apanha-bolas e no aquecimento andei à procura dele para ver em que lado do Estádio ia ficar. Não é coincidência, mais uma vez correu bem e calhou no momento certo."

Química com Seferovic e Pizzi: "O Seferovic joga comigo lá na frente e temos de ter uma boa relação, uma boa química para as coisas funcionarem bem, e o Pizzi é um dos meus 'pais' no plantel, estou com ele desde o primeiro minuto que chegamos ao treino até irmos embora. Estou sempre com ele."

O melhor jogo: "Esse acho que toda a gente sabe. Foi o jogo contra o Eintracht Frankfurt, fiquei emocionado por ter feito um hat-trick. Um hat-trick é sempre um hat-trick, mas sendo na Liga Europa, a 2.ª competição mais importante do mundo ao nível de clubes, e sendo o jogador mais jovem a conseguir isso, é emocionante."

Ídolo de infância: "Gostava muito do Kaká, e depois de ver muitos vídeos dele, vídeos em que o Rui Costa também aparecia, este também se tornou um dos jogadores que mais gostava de ver jogar. Esses dois sempre foram exemplos para mim. Fazer o que o Rui Costa fez, ganhar o que ele ganhou não é fácil, mas vou fazer por isso e tentar ser tão bom como ele, ou melhor, se for possível."

Bruno Lage: "O mister dizia que não ia interferir com as nossas decisões, interferia com o nosso posicionamento. A partir do momento em que o posicionamento estivesse correto, as decisões iam acabar por ser melhores. Foi isso que aconteceu, e nós jogávamos como se estivéssemos na rua. Estávamos felizes a jogar, jogávamos completamente à vontade. Bruno Lage tem muita coisa de especial. Além de ser um grande treinador, que tem vindo a demonstrar isso, é uma excelente pessoa, um grande homem. Sempre nos passou essa ideia de que, antes de sermos grandes jogadores, tínhamos de ser grandes homens, porque isso depois facilita em tudo, no futebol, na vida, e foi mais essa a mensagem que ele nos transmitiu."

Relação com Vieira: "A relação é muito boa, ele deixa-me sempre muito à vontade. Temos vindo a falar muito nestes últimos tempos, tem-me acarinhado muito, ele gosta muito de mim. Diz que me trata como um filho e acredito que sim. É uma excelente pessoa e gosto muito dele também."

Bola de Ouro é um objetivo? "Claro. Acho que todos os jogadores têm. A Bola de Ouro é o ponto máximo de um jogador em termos individuais, por isso claro que gostava. Quem é que não gostava de ganhar?"

Primeira conversa com Ronaldo: "Foi estranho, nunca o tinha visto ao vivo, assim tão perto, e eu disse depois aos meus amigos, quando cheguei a casa, que parecia que estava no modo carreira na 'PlayStation', parecia um boneco. Foi estranho, mas foi um sonho tornado realidade estar com ele no mesmo balneário, mas nem me lembro do que ele disse, porque ao início só estava a pensar que estava ali ao pé dele. Mas foi muito bom."

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