pplware.sapo.ptpplware.sapo.pt - 22 mai. 17:00

Inteligência Artificial da Google eficaz na deteção de cancro do pulmão

Inteligência Artificial da Google eficaz na deteção de cancro do pulmão

Big data, Inteligência Artificial (AI) e aprendizagem automática. Decore estes conceitos porque serão os maiores aliados do ser humano daqui para o futuro. Segundo a Google, os primeiros resultados da Inteligência Artificial ​​que desenvolveu para detetar cancro de pulmão são "encorajadores".

Big data, Inteligência Artificial e aprendizagem automática. Decore estes conceitos porque serão os maiores aliados do ser humano daqui para o futuro. Assim, quando atualmente se desafia a Inteligência artificial a diagnosticar cancro, esta pode obter resultados mais precisos que os exames radiologistas preventivos convencionais. Segundo a Google, os primeiros resultados da IA ​​que desenvolveu para detetar cancro de pulmão são “encorajadores”.

O cancro do pulmão resulta em mais de 1,7 milhões de mortes por ano. Quer isto dizer que esta doença é a mais letal de todos os cancros em todo o mundo.

Usar cada vez mais Inteligência Artificial para prevenir o cancro

Como todas as formas de doença, um diagnóstico precoce do cancro do pulmão pode melhorar muito as hipóteses de sobrevivência. Contudo, como todos os tipos de carcinoma, isso é muito mais fácil de dizer que fazer.

Desta feita, a Google levou a cabo uma investigação para aproveitar a sua tecnologia de inteligência artificial (IA). Além de perceber mais sobre cancro, a ferramenta mostrou-se promissora no que toca à prevenção do cancro do pulmão. Assim, a tecnologia da Google conseguiu mesmo resultados melhores nalguns aspetos que os radiologistas certificados.

Cancros da mama, da pele e do ovário, são apenas alguns tipos de cancro que poderiam ser melhor tratados com a ajuda da IA. No entanto, as descobertas de investigações conseguidas nos últimos anos, podem perspetivar um diagnóstico mais precoce e preciso.

Big data, Inteligência Artificial e aprendizagem automática… lembram-se?

Ao treinar algoritmos de aprendizagem automática em milhares de imagens médicas, estes sistemas podem detetar pequenas e potencialmente problemáticas mudanças que podem passar despercebidas aos seres humanos. Além do mais, estamos a começar a ver como a tecnologia poderia um dia levar a resultados mais rápidos e mais apurados, sendo mesmo afinados de pessoa para pessoa.

Conforme publicado, a Google treinou o seu algoritmo de aprendizagem automática em mais de 45.000 tomografias computorizadas de tórax. Esta informação, recolhida do Instituto Nacional de Saúde e da Universidade Northwestern, continha dados da presença de cancro em vários estágios.

O algoritmo funciona obtendo um modelo 3D a partir da tomografia computorizada. Posteriormente, usa este modelo para detetar pequenos tecidos malignos nos nódulos pulmonares. Assim, esta técnica permite resultados que, de outra forma, seriam dif��ceis de detetar. Isso colmata numa predição geral da agressividade do cancro do pulmão eficaz.

Qual o sucesso do algoritmo Google neste processo?

O algoritmo após afinado foi então colocado em funcionamento recorrendo a uma única tomografia computorizada para diagnóstico. Após obtidos os resultados, estes foram comparados, para perceber o nível de precisão face a resultados obtidos de seis radiologistas certificados.

Segundo a Google, a AI detetou 5% mais casos de cancro e reduziu os falsos positivos em mais de 11%.

Embora o sistema tenha sido validado apenas em pacientes existentes usando uma verificação histórica, e que ainda seja necessário mais trabalho, a Google, contudo, descreve os primeiros resultados como “encorajadores”.

A investigação foi publicada na revista Nature Medicine.

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