expresso.ptexpresso.pt - 22 mai. 20:09

"A inovação nas doenças pulmonares faz a diferença nas nossas vidas"

"A inovação nas doenças pulmonares faz a diferença nas nossas vidas"

O panorama das doenças do aparelho respiratório estiveram em destaque no debate que assinalou o 50.º aniversário da GSK – GlaxoSmithKline na área respiratória

"Os doentes são a essência da nossa existência", garantiu Rui Costa e nenhum dos reunidos na Residência do Embaixador Britânico em Portugal discordou. É pelos doentes que se trabalha para obter melhores tratamentos e, segundo o presidente do Grupo de Estudos da Doença Respiratória da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, o esforço de todos os atores tem surtido efeito: "A inovação está a permitir que eles vivam melhor."

Palavras lançadas no debate que marcou a efeméride dos 50 da GSK – GlaxoSmithKline na área respiratória, num evento a que o Expresso se associou. Foi precisamente há meia década que a multinacional britânica lançou o seu primeiro medicamento para o tratamento da asma e a evolução nos tratamentos tem feito toda a diferença para os envolvidos. "A inovação nas doenças pulmonares faz a diferença nas nossas vidas", lançou Isabel Saraiva.

A discussão deixou patente a evolução registada ao longo destes anos mas também críticas, por exemplo, ao tempo que "a inovação demora a chegar aos doentes", como sustentou a vice-presidente da Associação de Doentes RESPIRA. Ou à "falta de acessibilidade" a mecanismos de diagnósticos fundamentais fora dos grandes centros, como apontou José Alves, Presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão.

Problemas evidentes que não toldam completamente o cenário mais positivo que atualmente os doentes enfrentam como resultado das novas terapêuticas e de medicamentos mais avançados. "Têm efeitos que nunca se pensou serem tão grandes", revelou o partner da McKinsey & Company e coordenador do estudo “O Impacto do Medicamento em Portugal”, enquanto Elisa Pedro, presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia, deixou claro que estamos a caminhar "para uma medicina de precisão, baseada em novos mecanismos."

Um novo paradigma com medicamentos mais caros e que exigem investimento eficaz para fazer face aos novos desafios. O que passa também por uma maior "relação de proximidade com a medicina geral", na opinião do presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, António Morais. No fundo é preciso continuar a trabalhar para "colocar o doente no centro do sistema", como atirou Silvia Guichardo, diretora-geral da GSK Portugal.

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