sol.sapo.ptsol.sapo.pt - 17 jan. 17:22

Por Portugal passou uma dúzia de terroristas estrangeiros

Por Portugal passou uma dúzia de terroristas estrangeiros

“Portugal afirmou que seu território foi usado como plataforma de trânsito por um total de 12 (não-portugueses) combatentes terroristas estrangeiros”

Entre 2013 e 2017 passaram por Portugal 12 suspeitos estrangeiros com ligação a atividades terroristas, anunciou o relatório anual da Europol – o serviço europeu de polícia responsável pelo intercâmbio de informação criminal – baseado nas informações dadas pelas autoridades portuguesas.

“Entre janeiro de 2013 e Novembro de 2017, Portugal afirmou que seu território foi usado como plataforma de trânsito por um total de 12 (não-portugueses) combatentes terroristas estrangeiros [FTF - Foreign Terrorist Fighters] a caminho de áreas de conflito (incluindo nacionais de França, Marrocos, Polónia, Rússia e Reino Unido)”, pode ler-se no TESAT – Terrorism Situation and Trend Report 2018.

Em 2017, as autoridades portuguesas procederam à detenção de um elemento por suspeitas de terrorismo, um número longe das 411 detenções registadas em França. “Em 2017, 68 vítimas inocentes perderam a vida em consequência de ataques terroristas na União Europeia, razão suficiente para a Europol não reduzir os seus esforços no combate ao terrorismo em todas as suas formas. Embora o número de vítimas tenha diminuído, o número de ataques no solo europeu não diminuiu”, pode ainda ler-se. Aliás, segundo o TESAT, “o número de ataques terroristas jiadistas aumentou de 13 em 2016 para 33 em 2017”.

A Europol identificou ainda a existência de uma fação portuguesa do grupo Blood & Honour – um grupo de extrema-direita criado no Reino Unido na década de 80. “A organização portuguesa Blood & Honour enviou delegações para grandes eventos internacionais organizados por grupos de extrema-direita”, identifica o relatório que alerta para a existência de “outros grupos de extrema-direita” que apresentam “publicamente visões populistas, de forma a torná-las socialmente aceitáveis em segmentos da população, o que reflete na existência e sucessos eleitorais de partidos políticos legalmente constituídos nos estados-membros da União Europeia, que adotaram elementos das agendas da extrema-direita”.

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