www.jornaldenegocios.ptjornaldenegocios.pt - 16 jan. 09:55

UBS: “Fomos transparentes com o Santander sobre compensação” do CEO

UBS: “Fomos transparentes com o Santander sobre compensação” do CEO

O Santander decidiu não avançar com a nomeação de Andrea Orcel para o cargo de CEO depois de se ter apercebido que teria de pagar 50 milhões de euros de compensação pela saída do gestor do UBS. O banco suíço diz que foi transparente.

O Santander decidiu que afinal não será Andrea Orcel a ocupar o cargo de CEO, isto depois de se ter apercebido que teria de pagar 50 milhões de euros pela sua saída do UBS, um valor muito acima do que estava estimado. O banco suíço garante que foi "transparente" sobre o plano de compensação.

"Este é um assunto entre Andrea Orcel e o Santander", afirmam fontes do UBS ao jornal espanhol Expansión, no qual Orcel era responsável pela banca de investimento. "O UBS aplicou as regras dos planos de compensação e fê-lo de forma transparente com ambos os lados antes de as decisões terem sido tomadas", referem as mesmas fontes.

Foi na terça-feira que o banco espanhol afirmou, num comunicado enviado ao regulador espanhol, que tinha ficado "claro que o custo para o Santander relativamente à compensação pelo trabalho [de Andrea Orcel] nos últimos sete anos se traduziria num montante bastante superior em relação ao que foi previsto pelo grupo".

Depois de vários meses de negociações sobre os termos de saída do gestor do UBS, a instituição financeira liderada por Ana Botín disse ser "inaceitável para um banco comercial como o Santander suportar este custo".

O jornal Cinco Días avançou que o valor rondaria os 50 milhões de euros. Isto quando o Santander tem um orçamento de cerca de 40 milhões de euros para contratações entre 2018 e o início de 2019, referiu o Expansión.

Neste contexto, "o conselho de administração considera que não seria adequado manter esta nomeação", referiu o Santander no mesmo comunicado. Andrea Orcel foi nomeado em setembro.

José Álvarez continuará, assim, à frente do banco, acumulando a função com a de vice-presidente da administração de forma temporária. A presidente do banco, Ana Botín, realçou a "sorte de ter José Antonio Álvarez, que aceitou continuar como CEO", referindo ainda que o grupo fará uma atualização da sua estratégia nos próximos meses.

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