leitores@sabado.cofina.pt (Sábado) - 14 jan. 09:00
Uma lição dura para os professores
Uma lição dura para os professores
É improvável que Costa dê aos professores o que eles reivindicam. Este revés é parte da fatura duradoura da crise, que ainda pesa sobre o Estado. E é, ironicamente para os professores, a contrapartida da força do seu lóbi e da resistência dos seus representantes à mudança na carreira - Opinião , Sábado.
A primeira decisão política para "apagar" o tempo de serviço dos professores e de outras carreiras especiais do Estado foi tomada por um governo do PS no fim de 2010. Ao mesmo tempo que cortava salários, o então ministro Teixeira dos Santos mais do que congelava as progressões – nas carreiras em que estas dependessem dos anos de serviço, o período congelado não seria "contado para efeitos de promoção e progressão".
O governo de Passos Coelho não abriria mão da alínea. Estas decisões políticas duras não obedeciam só à situação de urgência financeira imediata em que o País se encontrava: procuravam controlar, à partida, a detonação de uma bomba de despesa acumulada com progressões por realizar.
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