Patrícia Abreu - 14 jan. 19:20
Sobe e desce do petróleo não agrada aos sauditas
Sobe e desce do petróleo não agrada aos sauditas
Desde o início do ano, o Brent, negociado em Londres, sobe cerca de 12%, para negociar nos 60 dólares por barril. Mas a Arábia Saudita não está satisfeita.
As cotações do petróleo têm estado a recuperar nas últimas semanas, depois de um trimestre de perdas expressivas. As preocupações em torno da economia mundial e o aumento da produção norte-americana determinaram a descida dos preços nos últimos meses de 2018, mas a intervenção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e do seu maior exportador, a Arábia Saudita, ajudou a travar este movimento. Os países-membros do cartel e outros grandes produtores, como a Rússia, concordaram cortar a sua produção em 1,2 milhões de barris por dia, com o objetivo de reduzir a oferta e, assim, suportar uma recuperação das cotações. E tem sido o que tem acontecido em 2019. O ministro da energia saudita, Khalid al-Falih, citado pelo MarketWatch, adiantou este fim de semana, que os principais produtores precisam tomar medidas para travar a volatilidade das cotações, que tanto baixam a fasquia dos 60 dólares, como superam os 86 dólares. Será que a OPEP ainda tem força suficiente para controlar as cotações do "ouro negro"?
Jornalista