www.jornaldenegocios.ptPatrícia Abreu - 13 jan. 18:15

Starbucks, a próxima a pagar a fatura chinesa?

Starbucks, a próxima a pagar a fatura chinesa?

A Apple anunciou recentemente que não conseguirá cumprir os seus objetivos iniciais de vendas para o último trimestre de 2018. Tudo, diz a dona do iPhone, por causa da China.

E parece que a gigante tecnológica não será a única a ser afetada pela quebra das receitas devido ao abrandamento na segunda maior economia do mundo.

Numa nota publicada no final da semana passada, o Goldman Sachs decidiu baixar a recomendação para as ações da Starbucks, argumentando que esta empresa será a próxima a ser penalizada por uma quebra da atividade na China.

O banco cortou a sua avaliação de "comprar" para "neutral", citando "um número de pontos de cautela na China".

Os especialistas destacam que a situação da Apple espoletou preocupações e a equipa de economistas do Goldman acredita que a economia vai continuar a abrandar. Segundo previsões citadas pela Reuters, a China deverá cortar o "target" para a economia para 2019 para um crescimento de 6%, face à estimativa anterior de 6,5%.

Ainda que se tratem de taxas de crescimento significativas, esta desaceleração pode pesar na atividade das empresas com exposição ao país. Por isso, a correção da Apple poderá a ser apenas uma amostra do que aí vem.
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