Ribeiro Cristóvão - 19 nov. 06:06
Proveitos que contam
Proveitos que contam
Agora fica a faltar um jogo que apenas conta para o cumprimento do calendário. Será em Guimarães, com a Polónia.
A deslocação da seleção portuguesa de futebol a Itália que se antevia justificadamente muito difícil acabou por se traduzir num sucesso de consequências imediatas muito importantes.
Face ao empate alcançado no histórico estádio Giuseppe Meazza, a seleção comandada por Fernando Santos foi assim a primeira a garantir assento na final four da Liga das Nações que terá lugar em junho próximo nas cidades portuguesas de Guimarães e do Porto.
Porque o empate bastava para que Portugal conseguisse o apuramento direto, era previsível que o plano urdido pelo selecionador nacional não viesse a ser marcado por uma grande ousadia. E foi assim. Mas também convém acentuar a ideia de que ao onze das quinas não foi possível fazer melhor porque a enorme qualidade da squadra azzurra não lho consentiu.
Sobretudo a primeira parte constituiu um permanente embaraço para a equipa portuguesa, que só na segunda parte conseguiu emergir e, por alguns momentos, não muitos, equilibrar o jogo e trazer ao de cima o valor de muitos dos seus jogadores, que, sem embaraço, lhes reconhecemos.
Porque não se justificavam nem recomendavam atrevimentos, a seleção portuguesa apontou apenas para o cumprimento de um objetivo primordial. E foi possível consegui-lo por força da classe dos jogadores que a servem e da competência do selecionador que lhe aponta os caminhos.
Agora fica a faltar um jogo que apenas conta para o cumprimento do calendário.
Será em Guimarães, com a Polónia, onde Fernando Santos vai certamente aproveitar para rodar alguns jogadores menos utilizados, sem no entanto provocar uma grande descaracterização no onze a apresentar.