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Palcos da semana

Palcos da semana

Um trovador em viagem. Um sobe-e-desce musical. Cenas de extremos. Imagens reais. E, no fim da linha, a luz de um artista.

Música
Canções de longo curso

Não tem paragem em todas as estações – chama-se Expresso do Outono – mas pára em muitos apeadeiros que se tornaram marcos na paisagem musical portuguesa. É Jorge Palma a celebrar mais de 40 anos de carreira num espectáculo especial. À guitarra ou piano, rodeado da sua banda, o trovador errante promete alternar entre as linhas acústicas e eléctricas do repertório, embarcando em Deixa-me rir, A gente vai continuar, Bairro do amor, Estrela do mar e tantas outras canções.

PORTO Casa da Música
Dias 19 e 26 de Novembro, às 21h30.
Bilhetes a 30€

LISBOA Teatro Tivoli BBVA
Dia 21 de Novembro, às 21h30.
Bilhetes de 25€ a 38€

COIMBRA Teatro Académico Gil Vicente
Dia 7 e 8 de Dezembro, às 21h30.
Bilhetes de 17€ a 25€

PÚBLICO - Foto Johnny Marr José Sarmento Matos

Música
Muda o nome, segue o corrupio

Depois de sete anos como Vodafone Mexefest, o festival retorna à designação original, com que surgiu em 2008: Super Bock em Stock. Na essência mantém-se a oferta de um stock imenso de concertos, alinhados (e, muitas vezes, sobrepostos – convém estudar previamente a rota aqui) em várias salas no eixo da Avenida da Liberdade. Do São Jorge à Estação Central, passando pela Casa do Alentejo ou pela garagem da EPAL, Capitão Fausto, Charles Watson, Conan Osiris, Elvis Perkins, Johnny Marr, Jungle, Masego, Natalie Prass, Rejjie Snow, The Harpoonist & The Axe Murderer, Tim Bernardes e U.S. Girls fazem parte dos percursos possíveis.

LISBOA Avenida da Liberdade
Dias 23 e 24 de Novembro, a partir das 18h.
Bilhete único a 50€

PÚBLICO - Foto Ana, de António Reis e Margarida Cordeiro (1982)

Cinema
Do real ao musical

Kaiser: The Greatest Footballer Never to Play Football, de Louis Myles, dá o pontapé de saída ao quinto Porto/Post/Doc. Comandada pelo tema Ficções do Real, esta edição do festival de cinema documental exibe 14 filmes na competição internacional – que, pela primeira vez, inclui dois títulos portugueses: Hálito Azul, de Rodrigo Areias, e Sobre Tudo Sobre Nada, de Dídio Pestana. No cartaz extraconcursos, destaca-se uma retrospectiva da obra de António Reis e Margarida Cordeiro e outras que põem em foco os realizadores Christopher Petit e Matías Piñeiro. A música volta a ter um lugar de relevo no festival: à espera dos melómanos na secção Transmission estão personagens como Prince (no filme-concerto Sign O' The Times), Velvet Underground, M.I.A., Paus, Pop Dell'Arte ou O Chico Fininho de Rui Veloso encarnado por Vítor Norte. A par das sessões de cinema, decorrem concertos, festas, programas para famílias, exposições e o seminário internacional Fórum do Real.

PORTO Rivoli, Passos Manuel, Trindade, Planetário e outros locais
De 24 de Novembro a 2 de Dezembro.
Bilhetes a 5€/sessão

PÚBLICO - Foto Rui Mateus

Teatro
A caminhar para Mártir

Ideologia, fundamentalismo, extremismo, radicalização, crise de valores, opções de vida (e morte). É nestes pontos que toca a peça escrita em 2012 pelo dramaturgo alemão Marius von Mayenburg, a partir da figura de um adolescente ocidental que progressivamente se radicaliza na direcção do fanatismo religioso. Mártir é levada à cena pela Companhia de Teatro de Almada, com encenação de Rodrigo Francisco, segundo a tradução de Manuela Nunes.

ALMADA Teatro Municipal Joaquim Benite
De 23 de Novembro a 16 de Dezembro. Quinta a sábado, às 21h; quarta e domingo, às 16h (dias 2 e 9 de Dezembro, às 17h).
Bilhetes a 10€

PÚBLICO - Foto Miguel Soares

Arte
Luzazul ao fundo do túnel

Depois de Daniel Blaufuks e Hugo Canoilas, é Miguel Soares (n.1970, Braga) o artista desafiado pela bienal MNAC Sonae Art Cycles a criar um projecto expositivo inédito. Recorrendo às artes digitais (campo em que se destaca), Soares responde com um trabalho sobre inteligência artificial. Ensaia um futuro em que as máquinas não só tomam consciência de si como se tornam reivindicativas, usando a arte para o efeito – algo que é, afinal, profundamente humano. Longe de propor uma distopia, Luzazul oferece "uma visão poética" que, sublinha a curadora, Adelaide Ginga, "questiona se esta luz azul será a 'luz ao fundo do túnel'". A discussão sobre o tema estende-se às masterclasses, conferências e conversas que compõem o programa de actividades paralelas à exposição.

LISBOA Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado
De 23 de Novembro a 24 de Fevereiro. Terça a domingo, das 10h às 18h.
Bilhetes a 4,50€

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