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Estádio do Dragão: as caras de quem trabalha longe dos holofotes

Estádio do Dragão: as caras de quem trabalha longe dos holofotes

O Estádio do Dragão faz esta sexta-feira 16 anos. Os protagonistas de campo já são conhecidos de toda a gente. O JN foi ver quem trabalha atrás das luzes.

Nome: Carlos Carvalho
Cargo: Diretor de Segurança

A eficácia conjunta dos meios técnicos com os meios humanos é a prioridade do diretor de segurança do Dragão. "Temos vigilantes em permanência e a sala GTE (gestão técnica do edifício) é a única que funciona 24 horas por dia no estádio. Aí, são monitorizados também o Dragão Caixa e o Museu, embora com planos individuais de segurança", afirma Carlos Carvalho, sublinhando o facto de o sistema de videovigilância CCTV estar preparado para "lidar com qualquer ocorrência" que possa surgir: "Até agora, não tivemos situações reais de verdadeiro risco, mas de dois em dois anos é obrigatório fazer simulacros que nos preparam para tudo".

Nome: Teresa Santos
Cargo: Responsável pela Gestão Ambiental

Considerado pela UEFA como um estádio de nível "cinco estrelas" logo na inauguração, o Dragão tornou-se uma referência de sustentabilidade, distinguido em 2003 pela Comissão Europeia (prémio Greenlight), em 2010 pela Associação Europeia de Clubes (ECA), no âmbito das boas práticas ambientais, e em 2017 pela EDP, graças à eficiência energética das instalações. "Temos pontos estratégicos para recolha, separação e tratamento de resíduos", diz Teresa Santos, responsável pela Gestão Ambiental, salientando as "boas práticas" no consumo de água e luz. A campanha de recolha de pilhas usadas é uma das iniciativas de sucesso do último ano.

Nome: Marco Paiva
Cargo: Responsável pela Manutenção

O Estádio do Dragão é dominado à distância na sala GTE, onde todos os equipamentos são monitorizados, os sistemas de climatização são programados, os acessos aos elevadores são controlados e a iluminação é gerida (à exceção da zona do relvado). É o coração do sistema CCTV, alimentado por 200 câmaras. "Em dia de jogo, a monitorização também é feita aqui, mas, noutro local, há uma réplica desta sala em que conseguimos visualizar o estádio completo e toda a zona das bancadas", conta Marco Paiva, responsável pela área da Manutenção do estádio. A sala a que se refere é o conhecido "aquário" situado no topo sul, o GVS (gabinete de vigilância e segurança).

Nome: José Afonso Pereira
Cargo: Responsável da RED pelo relvado

Todos os dias, uma equipa de 12 pessoas faz o tratamento da relva do Dragão, que se torna mais intensivo nos dias que antecedem jogos como os da semana passada, com chuva abundante no Porto. Nos últimos três anos, o trabalho é complementado com máquinas de luz artificial, que tentam imitar a luz solar, obrigando a planta a continuar a fazer a fotossíntese durante a noite. "O objetivo é manter a densidade da relvado, sobretudo nos meses de dezembro e janeiro. Antes de termos este equipamento, era mais complicado", refere José Afonso Pereira, responsável da empresa Red, que trata dos relvados do Dragão, do centro de treinos do Olival e do Estádio de Pedroso.

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