expresso.sapo.pt - 13 out 19:40
“O risco é real”: Câmara de Lisboa faz apelos para a população se proteger do furacão Leslie
“O risco é real”: Câmara de Lisboa faz apelos para a população se proteger do furacão Leslie
Fernando Medina apontou ainda as medidas preventivas adotadas pela Câmara
O presidente da Câmara de Lisboa apelou este sábado a que as esplanadas sejam recolhidas e que se evite a passagem na zona da frente ribeirinha, devido ao mau tempo previsto com a passagem do furacão Leslie.
Numa conferência de imprensa nas instalações da Polícia Municipal de Lisboa, Fernando Medina comunicou um conjunto de medidas para fazer face ao “quadro bastante incerto relativamente à evolução do furacão”, entre as quais o encerramento de esplanadas, “que se traduzem numa situação de risco agravado pelo mobiliário urbano significativo que comportam”.
O chefe do executivo da capital apelou também às pessoas “que limitem a circulação”, referindo-se em particular à frente ribeirinha, e anunciou que será prestada uma “atenção muito particular” às pessoas em situação de sem-abrigo.
Acolhimento dos sem-abrigo“Todas as unidades de acolhimento temporário vão estar abertas e todas as brigadas de rua vão estar em ação para sensibilizar as pessoas em situação de sem-abrigo para recolherem a esses centros de acolhimento”, afirmou, acrescentando que as estações de Metro do Saldanha e de Arroios estarão abertas com uma “área dedicada para que as pessoas sem-abrigo possam ter um espaço em segurança, no qual passar este conjunto de horas (...) mais críticas”, em particular entre as 21h de sábado e as 3h de domingo.
Fernando Medina destacou, ainda, que está a ser levada a cabo “uma ação continuada e reforçada” relativamente “à limpeza das sarjetas e dos sumidouros para prevenir (...) fenómenos de cheias que pudessem acontecer com a precipitação”. Outra medida preventiva a ser tomada por parte da autarquia prende-se com a “fixação de elementos de estaleiros de obras, em particular obras municipais”.
“O risco é real”O chefe do executivo da capital insistiu que “o risco é real” e que é necessário tomar medidas para prevenir riscos sobre as pessoas e sobre os bens e património. “As decisões que nós tomámos são decisões de prevenção, em primeiro lugar. A informação que existe é que a situação se pode agudizar significativamente, do ponto de vista do vento, da precipitação e da agitação marítima na fase noturna, durante a noite, mas precisamos de prevenir e por isso é que consideramos um conjunto de medidas”, reiterou Medina.
Por seu turno, o comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros, Pedro Patrício, apelou a que as pessoas utilizem o número 112 para emergências e o 808 215 215 para situações menos urgentes.