tek.sapo.pttek.sapo.pt - 19 jul. 17:08

Uma bóia, um headset VR e está montado o primeiro escorrega aquático virtual do mundo

Uma bóia, um headset VR e está montado o primeiro escorrega aquático virtual do mundo

A atração está instalada num parque aquático alemão e pretende transportar os utilizadores para um universo completamente distinto daquele que os escorregas tradicionais são capazes de oferecer.

Não há nada de errado com os parques aquáticos físicos, mas como a tecnologia tem o hábito de "meter a mão" em tudo, estas atrações também não escaparam ao seu raio de influência. Deste casamento, nasceu aquele que a empresa responsável diz ser o "primeiro escorrega aquático virtual do mundo".

O VRSlide abriu recentemente na Alemanha e apesar de não ser inteiramente inovador, uma vez que já existem centenas de outras experiências semelhantes, esta é uma experiência que pode envergar o título que reclama devido à pretensa imersividade que a tecnologia utilizada proporciona.

Nesta atração, que foi instalada no parque aquático de Galaxy Erding, foi utilizado um headset da Samsung, à prova de água, que funciona com a ajuda de um smartphone Galaxy S8, da mesma marca. O conteúdo projetado corre com base num software desenvolvido de raíz para esta experiência, através da conhecida plataforma Unity. Outro dos detalhes que importa salientar, é que este headset carrega através de um sistema wireless, tornado assim prática a sua utilização contínua entre várias pessoas.

Outra das particularidades deste sistema é que ele não obriga o utilizador a manter-se imóvel numa cadeira. Em vez disso, as pessoas são lançadas em cima de uma bóia através de um escorrega real. O que muda, neste caso, é a paisagem que o utilizador vê.

Para fazer com que tudo funcione, a Ballast instalou vários sensores no trajeto do escorrega para localizar o utilizador em relação ao trajeto virtual que está a ser projetado no headset.

Apesar de ter o poder de o levar para um outro cenário, a verdade é que a qualidade gráfica destes conteúdos não apresentam qualidade suficiente para simular uma experiência minimamente convicente, pelo que deverá ser difícil transportar o cérebro do parque aquático onde o seu corpo se encontra, para o mapa que os seus olhos avistam durante a viagem.

A Ballast acredita que este é o primeiro passo no segmento virtual das atrações aquáticas. A empresa tem um projeto a longo prazo que consiste num tanque de mergulho onde os utilizadores poderão nadar com óculos de realidade virtual capazes de os levar para um cenário oceânico, repleto de criaturas marítimas difíceis de avistar na vida real.

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