visao.sapo.ptvisao.sapo.pt - 19 jul. 17:35

O Meo Marés Vivas ganhou mais palcos, um recinto maior e mantém a vista para o rio

O Meo Marés Vivas ganhou mais palcos, um recinto maior e mantém a vista para o rio

O recinto é ainda provisório – a antiga Seca do Bacalhau, em Vila Nova de Gaia – mas a 12ª edição do Meo Marés Vivas ocupa, de sexta a domingo, 20 a 22, um lugar três vezes maior, com capacidade para receber 40 mil pessoas por dia. A VISÃO Se7e esteve lá durante a fase de montagem dos palcos, e falou com Jorge Lopes, responsável da PEV Entertainment, promotora do festival
O novo recinto do Meo Marés Vivas é três vezes maior do que o anterior (cresceu de oito para 20 hectares) e deverá receber 40 mil pessoas por dia 1 / 7

O novo recinto do Meo Marés Vivas é três vezes maior do que o anterior (cresceu de oito para 20 hectares) e deverá receber 40 mil pessoas por dia

Lucilia Monteiro

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A estreia nacional da cantora britânica Rita Ora (no domingo, 22) é um dos destaques do cartaz do 12º Meo Marés Vivas que, este ano, se mudou para a antiga Seca do Bacalhau, a poucos metros do recinto anterior, em Vila Nova de Gaia, de onde se avista o rio Douro e o Atlântico. No palco principal, de costas para o mar, e além da cantora britânica, atuam Jamiroquai, Manel Cruz, Goo Goo Dolls, Richie Campbell (sex, 20 jul), David Guetta, Kodaline (sáb, 21 jul), Joss Stone e LP (22 jul), entre outros. A VISÃO Se7e conversou com Jorge Manuel Lopes, diretor do festival, acerca das novidades desta edição

Qual é a principal novidade deste ano?

É a mudança de cenário, embora que provisório. Não sabemos ainda por quanto tempo. Estamos neste momento a negociar um novo local e é o que vai ser fixo. Mas é um local que carece de algum tempo porque vai requer alguns trabalhos. Contamos anunciá-lo este ano. Acho que nesta e na próxima edição ficamos aqui, a não ser que o outro local se consiga desbloquear mais cedo. De alguma forma [esta mudança] é interessante porque nos obriga a repensar o festival, mas esta incerteza não nos agrada muito…

E o novo recinto continuará a manter a vista de rio e de mar?
Sempre. Foi, por isso, que foi difícil conseguir [o novo local] porque queremos manter esta identidade, de estar próximo ao rio Douro.

Jorge Manuel Lopes, responsável da PEV Entertainment, promotora do festival

Jorge Manuel Lopes, responsável da PEV Entertainment, promotora do festival

Lucilia Monteiro

Que outras novidades teremos nesta edição?
Este ano, as grandes mudanças são o recinto. E depois os palcos: vamos ter cinco, cada um com o seu espaço próprio. No ano passado, havia um palco que tinha dois momentos: o Santa Casa e o Moche à noite. Mas, este ano, cada um terá o seu espaço. Vamos ter uma área nova, o Bloco Moche, onde vamos ter o palco dos youtubers, à tarde [o Kia Digital Stage] e o hip hop Moche Stage à noite. A ideia é criar um clima mais urbano com uma decoração que vai surpreender.

Essa é uma tendência dos festivais?

A tendência dos festivais é criar sempre novidades. Desta vez, é o Bloco Moche com as tendências que os artistas ditam. Este ano, temos maior preocupação com o conforto das pessoas. Aqui, queremos deixar as pessoas respirar e poder fluir entre palcos, sem perder o lugar da frente. Agora, o espaço é três vezes mais largo e tem o dobro do comprimento. Vai permitir que as pessoas circulem à vontade no recinto.

Qual foi a banda mais difícil de trazer?

A mais difícil foi a banda que não conseguimos (risos), um headliner que iria atuar no domingo, mas à última hora acabou por não vir. Quero trazê-la para o ano, por isso, mais vale não dizer o nome. Mas já são as bandas que nos procuram, definem as tournées, o Porto, e querem vir ao Marés. Demorámos quatro anos a trazer os Jamiroquai... No ano passado, o dia do Sting esgotou dois meses antes, mas também o Elton John ou o Lenny Kravitz deixaram marca no festival.

O Marés Vivas acontece no mesmo fim de semana do Super Bock Super Rock, do MIMO, do Músicas do Mundo… Não são vários festivais a convergir nos mesmos dias?

São, mas isso demonstra que o público existe. Já tivemos anos de ter 25, 30 mil pessoas no Marés Vivas e de o Super Bock também estar esgotado. Isso é sinal que há publico desde que os artistas sejam interessantes. Vivemos bem com a concorrência.

Como vê o futuro do festival?

Este ano, vamos testar a capacidade do recinto para, no próximo ano, podermos ir mais além. Temos aqui espaço para 50 mil pessoas, é o que esta área nos permite. Para o ano, vamos com certeza ser mais audazes e fazer deste um dos maiores festivais nacionais.

Falando do futuro, a PEV Entertainment ganhou a concessão do Pavilhão Rosa Mota (Palácio de Cristal), no Porto. Como está a decorrer o projeto de requalificação? Mantêm-se as previsões da data de abertura?

Maio de 2019 continua a ser a data apontada para a reabertura. Estamos já em fase de demolições e de recuperação. nomeadamente da cobertura.

Explique-nos melhor o vosso projeto.

Queremos que [o novo Pavilhão Rosa Mota] marque a história da cidade, que seja uma sala de espetáculos de referência, possa receber grandes congressos internacionais e, sobretudo, que seja uma sala de visitas da cidade. Pela Europa, não conheço grandes salas com esta dimensão que estejam alojadas no centro da cidade. Vamos ter um espaço [com capacidade] para oito mil pessoas, cinco mil em congressos. Temos tido inúmeros pedidos para congressos internacionais, o espaço ainda nem abriu e já nos estão a pedir estudos para o ano 2020. Isso vai marcar a cidade. É o contributo que podemos dar e que vai mexer com a economia local, com a hotelaria. Para a cidade, vai haver um panorama pós-Pavilhão Rosa Mota, que costumo elencar com aquela imagem do pós-Ryanair na cidade do Porto. Vai potenciar muito crescimento a todos os níveis. Na nossa área, nos espetáculos, queremos trazer mais e maiores nomes ao longo do ano.

O mapa do novo recinto do Meo Marés Vivas, com cinco palcos e mais áreas de lazer

O mapa do novo recinto do Meo Marés Vivas, com cinco palcos e mais áreas de lazer

Meo Marés Vivas > Antiga Seca do Bacalhau, Vila Nova de Gaia > 20-22 jul, sex-dom 17h > €35 a €65

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