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Plataforma de iHealth quer tornar envelhecimento mais autónomo e seguro

Plataforma de iHealth quer tornar envelhecimento mais autónomo e seguro

O projeto Saúde Agora resulta de uma parceria entre a Vodafone e a Santa Casa da Misericórdia do Porto e quer melhorar os serviços de apoio domiciliário à população idosa através da tecnologia.

As duas entidades estão a desenvolver uma plataforma de gestão inteligente, que vai usar tecnologia de Internet das Coisas (IoT) e IA para recolher dados em casas dos pacientes, interpretar padrões, alertar e comunicar.

Desta forma, através do projeto Saúde Agora, será possível promover o controlo de doenças crónicas, prevenir e monitorizar doenças, disponibilizar cuidados e apoio social, permitindo “diminuir a distância entre a população idosa”, esclarece a Fundação Vodafone em declarações ao SAPO TEK.

Considerando que, até aos dias de hoje, a tecnologia da teleassistência não conseguia cobrir todas as dimensões de segurança de saúde e de apoio dos seus utentes, a Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP) “desenhou um modelo tecnológico com a capacidade de integrar um conjunto de dados vitais, físicos e de segurança, para que os alertas de prevenção e de socorro possam ser mais eficazes num grupo cidadãos que é já de si vulnerável”.

Quanto aos dados pessoais tratados, a SCMP explicou ao SAPO TEK que apenas são recolhidos aqueles que são “adequados, pertinentes, exatos e atualizados” e que tenham “finalidades determinadas, explícitas e legítimas dentro do âmbito do projeto”.

E outro dos objetivos da iniciativa passa também por favorecer o desenvolvimento das TIC nos serviços prestados às pessoas, bem como a implementação de metodologias de aprendizagem simples e intuitivas.

Aquele que ainda é um projeto piloto tem como foco principal os idosos com poucos recursos financeiros, pelo que será neste grupo que se vai introduzir e testar a tecnologia de forma gratuita, num total de dez utentes da SCMP e durante cerca de seis meses.

Contudo e porque não é um serviço comparticipado com dinheiros públicos, as duas entidades querem criar “um fluxo financeiro circular em que alguns cidadãos com capacidade financeira garantam a sustentabilidade necessária para que os mais desfavorecidos possam usufruir da mesma tecnologia, mas de forma gratuita”.

Um dos responsáveis do projeto, João Figueiredo, remata que a ideia é “criar um serviço personalizado, adaptado às características das pessoas, que hoje começa por ter uma vertente de saúde, mas amanhã poderá ter outras, por exemplo, ao nível do apoio domiciliário para passar a roupa a ferro, entre outros serviços".

O novo produto, apresentado no início de maio, precisa de três meses para a sua implementação, de forma a que, a  partir do segundo semestre de 2018, "comece a ter resultados". Para 2019 espera-se que “tenha a desejada massificação em Portugal”, esclarece o diretor dos sistemas de informação da Santa Casa.

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