www.jornaldenegocios.ptjornaldenegocios.pt - 23 mai. 14:53

Wall Street em queda com dúvidas de Trump sobre acordo com a China

Wall Street em queda com dúvidas de Trump sobre acordo com a China

O presidente dos Estados Unidos escreveu no Twitter que, apesar de as negociações com a China estarem a correr bem, um possível acordo terá de ter uma estrutura diferente que garanta o cumprimento pelas partes.

Os principais índices norte-americanos estão a negociar em queda esta quarta-feira, 23 de Maio, pela segunda sessão consecutiva, depois de Donald Trump ter motivado incertezas sobre o rumo das negociações com a China sobre o comércio.

O índice industrial Dow Jones desce 0,32% para 24.756,05 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq recua 0,34% para 7.353,09 pontos. Já o S&P500 cai 0,35% para 2.715,68 pontos.

O optimismo em relação aos progressos nas negociações entre as duas maiores economias do mundo foi travado na terça-feira, com Trump a afirmar não estar satisfeito com o rumo das conversações.

Hoje, o presidente dos Estados Unidos pronunciou-se novamente sobre o tema, escrevendo no Twitter que o acordo comercial terá de ter uma estrutura diferente para garantir o seu cumprimento pelas partes.

"O nosso acordo comercial com a China está a ir bem, mas provavelmente teremos de usar uma estrutura diferente, porque nesta será muito difícil de ser feito e de confirmar os resultados depois da conclusão", escreveu Trump.

Our Trade Deal with China is moving along nicely, but in the end we will probably have to use a different structure in that this will be too hard to get done and to verify results after completion.

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 23 de maio de 2018

Além das questões comerciais, o foco dos investidores estará, esta quarta-feira, na divulgação das actas da última reunião da Fed, realizada a 1 e 2 de Maio. Neste encontro, o banco central decidiu manter a taxa de referência entre 1,5% e 1,75%.

Depois da subida anunciada na primeira reunião de Jerome Powell à frente do banco central, em Março, os governadores preferiram não elevar novamente o preço do dinheiro, cumprindo a intenção do actual presidente da Fed de fazer uma subida "gradual". Mas a Fed deixou um sinal importante para o futuro ao reconhecer que a inflação está perto da meta, tal como tinha antecipado em Abril.

Em destaque na sessão estão os títulos da Target, que descem 4,96% para 71,71 dólares, depois de os lucros do primeiro trimestre terem aumentado menos do que o esperado

Pelo contrário, a Tiffany dispara 14,86% para 11,43 dólares, com as acções a serem animadas pelos resultados acima do esperado e pela melhoria das estimativas para o conjunto do ano.

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