Flash - 19 mar. 04:53
Em nome do Pai
Em nome do Pai
Durante esta época desportiva, muitos têm sido os momentos que materializam o júbilo, o orgulho e o amor incondicional de Pai. Hoje, no Dia do Pai, destacam-se alguns.
Em Inglaterra, Ryan Colclough, avançado do Wigan, foi substituído aos 60 minutos de jogo para poder assistir ao nascimento do seu filho (ao intervalo, soubera que a companheira entrara em trabalho de parto). Se não teve tempo para se desequipar antes de abraçar o rebento, ainda foi a tempo para marcar dois golos e, contas finais, nesse dia fez… hat-trick.
No mesmo registo de felicidade, em Espanha, Álvaro Morata, avançado do Chelsea, não conteve a alegria ao marcar um golo já nos descontos e, num gesto usual em situações similares, colocou a bola debaixo da camisola em alusão à gravidez da mulher. Ato contínuo, o juiz mostrou o cartão amarelo ao jogador, mas o árbitro é que deveria ter ficado amarelo de vergonha pela insensibilidade demonstrada.
Em Itália, o jogador do Génova, Pietro Pellegri, um adolescente de 16 anos, tornou-se o mais jovem de sempre a bisar no campeonato. Aquando do segundo golo, sentado no banco, um outro Pellegri ficou em lágrimas: Marco, team manager da equipa, ficou sensibilizado com o feito alcançado pelo filho.
E como o amor de pai também se pode encontrar num tio ou em qualquer outra pessoa que bem-queira, fica um exemplo argentino: o jogador Alejandro Benítez (do Central Larroque, equipa do 3.º escalão) abdicou de parte do seu fígado e do futebol para salvar a vida a um sobrinho. Este é um pai disfarçado de tio e de bom… fígado!
Por último, o exemplo do feliz vídeo "#GraciasPapá" promovido este sábado pelo Atlético de Madrid: um filho afirma que gosta de dançar e não de futebol e o pai refere que isso não é um problema.
Mantendo o registo futebolístico e como sempre declara o meu amigo Toninho: "Porque o melhor jogo é o da vida, para todos os efeitos desculpai, mas a melhor vitória será sempre a do meu Pai!".