expresso.sapo.ptexpresso.sapo.pt - 19 mar. 14:58

Exportações de pescado crescem 34,9% em 2017

Exportações de pescado crescem 34,9% em 2017

Valor das vendas ao exterior atingem 1.077,5 milhões de euros

As exportações portuguesas de produtos de pesca, conservas, crustáceos e outros produtos do mar cresceram 34,9% para 1.077,5 milhões de euros em 2017, segundo um estudo do Gabinete de Estratégia e Estudos, publicado na página do Governo.

De acordo com o estudo “Comércio internacional da pesca, conservas e outros produtos do mar (2012-2017)”, nas exportações de peixe, que no conjunto atingiram 520 milhões de euros, destacam-se, em 2017, o peixe congelado (210,5 milhões de euros), seguido pelo peixe fresco ou refrigerado (152,2 milhões de euros) e pelos filetes (91,3 milhões de euros).

Na categoria crustáceos, molúsculos e outros invertebrados aquáticos, lideram os molúsculos (209,4 milhões de euros).

Dentro das conservas, no período de referência, os produtos mais exportados foram peixe, caviar e semelhantes a partir de ovas, que atingiram 220,9 milhões de euros.

Os principais destinos das exportações de peixes, crustáceos e conservas são os países da União Europeia (81,3%), entre os quais se destacam Espanha (51,6%), Itália (12,6%) e França (9,1%).

“Recentemente, face à acentuada redução do ‘stock’ de sardinha na última década, o Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES), advogou a proibição, já a partir de 2018, da sua pesca em Portugal e Espanha num período longo, o que não se verificou, tendo as autoridades portuguesas tomado medidas para manter a pesca da sardinha em níveis que permitam uma recuperação”, acrescenta o GEE.

Neste sentido, o estudo revela que, no ano passado, foram importados 9.462 milhares de euros em sardinha fresca ou refrigerada e exportados 10.166 milhares de euros.

No entanto, no que se refere a sardinhas congeladas foram importados 18.724 milhares de euros e exportados 7.781 milhares de euros.

“O principal mercado de origem em Portugal das importações de sardinha fresca, refrigerada ou congelada, nos últimos anos, foi Espanha (75,4% em 2016 e 70% em 2017). Seguiram-se Marrocos (14,9% e 16,4%), França (3,8% e 6,1%), Países Baixos (2,5% e 4,6%), Croácia (0,8% e 1,6%) e Reino Unido (2,5% e 1,1%)”, lê-se no documento.

O estudo do GEE teve como objetivo a análise e evolução das trocas comerciais portuguesas com o exterior, a partir de dados de base divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística para os anos 2012 a 2017.

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