www.jornaldenegocios.ptjornaldenegocios.pt - 18 dez. 09:50

IMF Eur/Gbp em zona de consolidação

IMF Eur/Gbp em zona de consolidação

Eur/Gbp em zona de consolidação de médio-prazo, Eur/Usd atinge mínimos de três semanas, crude consolida após máximos de 2015 e ouro corrige de mínimos de cinco meses.
O Eur/Gbp encontra-se numa ligeira tendência negativa nos últimos meses, depois de ter atingido máximos de desde 2009, em finais de agosto. O par encontra-se agora a no interior de um canal descendente, verificando-se uma diminuição da volatilidade do preço nos últimos dias. Caso o Eur/Gbp entre numa zona de negociação abaixo de um suporte nas £0.8740 (que já foi testado múltiplas vezes), mas se mantenha acima do limite inferior do canal, há condições para uma inversão da tendência no início de 2018. No curto prazo, caso o preço quebre o limite superior do canal , a zona de resistência das £0.90 poderá vir a ser testada.


Euro/Dólar mantém viés de baixa

O Eur/Usd atingiu mínimos de três semanas, mas recuperou ligeiramente nas últimas sessões. As reuniões da FED e do BCE foram penalizadoras para o dólar e para o euro, respetivamente, não sinalizando uma aceleração do processo de normalização das políticas monetárias.

Apesar da correção em alta, o Eur/Usd não deu seguimento à quebra dos $1.1840 e mantém assim um ligeiro viés de baixa no curto prazo, que se verifica desde o final de novembro. O suporte dos $1.1710/20 voltou a ser respeitado, na última semana, mas permanece sob ameaça e poderá vir a ser novamente testado – referências seguintes nos $1.1680 e $1.1560/80. Um tom mais "neutral" seria obtido com a quebra em alta da trendline descendente, traçada desde os $1.1960.


CRUDE consolida após máximos desde 2015

A Agência Internacional de Energia reviu em alta a sua previsão para a produção do crude nos Estados Unidos, dizendo que iria subir até 870000 barris/dia comparado com a sua previsão em novembro de 790000 barris/dia. A OPEP também corrigiu a sua estimativa para a produção norte-americana para 1.05 milhões barris/dia. Por outro lado, a paralisação do Forties – Oleoduto, que transporta cerca de 40% da produção diária de petróleo do Reino Unido – ofereceu suporte ao preço do crude.

Tecnicamente, o crude entrou num período de lateralização, desde a última quinta-feira, com valores entre $55.90 e $58.50. A formação de um triângulo de consolidação é cada vez mais nítida, sendo que apenas a sua eventual quebra poderá sinalizar o desenvolvimento de uma nova tendência. Na parte inferior, um rompimento dos $56 abre espaço até $54.80, enquanto em alta a principal referência situa-se nos $59.


Ouro corrige desde mínimos de cinco meses

O ouro atingiu mínimos de quase cinco meses, nos $1236, tendo depois recuperado em alta ligeira. O metal precioso beneficiou de um recuo do dólar, em reação à reunião da FED e à ausência de perspetiva de uma aceleração das subidas de taxas de juro.

A nível técnico, o ouro confirmou o teste ao suporte dos $1240, tendo este sido respeitado e provocado uma recuperação em alta. Em todo o caso, numa perspetiva de curto prazo a toada de baixa apenas seria neutralizada acima dos $1260. Já num horizonte temporal de médio prazo mantém-se por agora em curso a tendência principal de alta, que apenas ficaria comprometida abaixo dos $1200.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.


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